Alexandro Pereira Dutra, 28 anos, se envolveu em um acidentando no dia 10 de janeiro após sair de uma festa em Aliança do Tocantins, provocando a morte da enfermeira Andressa Lourenço. Neste domingo, 17, familiares de Alexandro foram avisados que ele estaria contaminado com a Covid-19 e iniciou a divergência com confronto de exames de um laboratório particular e com o do LACEN e a mãe do paciente terminou sendo conduzida pela Polícia Militar para prestar depoimento na Delegacia de Polícia. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde alegou que os servidores do HRG teriam sidos agredidos verbalmente pela mãe do paciente.
por Wesley Silas
Segundo familiares, Alexandro Pereira Dutra encontra-se internado no Hospital Regional de Gurupi (HRG) com a escoriações, fraturas na bacia e em cinco costelas. Neste domingo os pais de Alexandro foram informados que ele estaria contaminado com a Covid-19 e teria que seguir os protocolos de manejo clínico com isolamento na ala Covid-19, sem direito a acompanhamento. Desde então a mãe do paciente não aceitou deixar o hospital e iniciou uma confusão com os profissionais de saúde que tiveram que acionar a Polícia Militar que a conduziu para a Delegacia de Polícia para prestar depoimento.
Em entrevista ao Portal Atitude, Hamilton Pereira de Souza, pai do paciente informou que o médico informou que teria constatado em uma tomografia indícios de contaminação de Covid-19. Ele mostrou ainda cópias de dois exames, sendo um feito em laboratório particular e outro no LACEN com resultados diferentes. O exame SWAB Nasofaringe coletado no dia 15 de janeiro em um laboratório particular teve resultado negativo, enquanto o exame coletado no mesmo dia no Hospital Regional de Gurupi executado pelo LACEN com método RT-PCR em tempo real do material Swab naso-orofaringeo detectou Coronavírus SARS-Covid.
O que diz a Secretaria de Estado da Saúde (SES)
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que “o paciente está sendo assistido na ala covid do Hospital Regional de Gurupi, e que devido a pandemia e com o objetivo de garantir segurança no atendimento aos pacientes, a integridade dos acompanhantes, assim como a prevenção de infecções, não é permitido acompanhantes e visitas sociais a estes pacientes”.
Sobre o conflito dos exames a a SES defendeu “que o teste covid apresentado pela família foi o teste rápido, que só é positivado após sete dias de sintomas e o exame feito no Hospital foi o RT-PCR, com maior grau de confiabilidade”.
Caso de Polícia
Quanto à retirada da mãe do paciente do Hospital, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou que “foi acionada a Polícia Militar e feito boletim de ocorrência por parte dos servidores que foram agredidos verbalmente pela mesma”.