Para a Polícia Civil, a lei, resultado de uma conquista histórica da categoria, faz o alinhamento das carreiras da Polícia Civil ao nível superior, deixando um só nível em toda a corporação. Mesmo sem estar em greve, vários delegados do Estado também já entregaram suas armas.
Para o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), este respaldo que a categoria vem recebendo dos delegados é importante. “Todos sabemos que não se faz segurança pública sozinhos. Temos vários delagados que sabem disso e são solidários a nós”, ressaltou o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho.
Segundo o Sinpol, enquanto não houver uma proposta concreta do governo do Estado para restabelecer as conquistas arrancadas pelo decreto a greve continua. Os policiais seguem parados nas unidades onde estão lotados e explicando à população a sociedade os motivos da greve.
A greve se iniciou no dia 25 de fevereiro após os policiais aguardar, e não receberem, uma proposta sequer da administração estadual para o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda.
A lei regulamenta conquista histórica dos policiais civis, com o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 profissionais. O alinhamento foi promovido pelo próprio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão.
Porém, só foi regulamentação da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e só veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015.
A parcela de 2015 do alinhamento corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado e representa cerca de 21% do que o Estado tem para gastar com o pagamento de salários de cargos comissionados.