Com alegações de “extrema politização dos quadros técnicos, o baixo nível de modernização e controles, o alto nível de insegurança jurídica”, as diretorias da ACIG e CDL desistiram de assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Mais uma vez representantes da classe empresarial de Gurupi entram em desencontro com o chefe do Poder Executivo Municipal devido a falta de acordo na criação Conselho de Desenvolvimento Econômico e agora com a desistência da indicação de um nome para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
O imbróglio de hoje começou a ser costurado ainda na campanha eleitoral de 2016 e no final daquele mesmo ano foi apresentado o nome gerente do Sebrae em Gurupi, José Carlos Bessa, para ocupar Secretaria de Desenvolvimento Econômico e criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico com fundo de Desenvolvimento Econômico com poder deliberativo e consultivo.
A primeira crise da união entre o poder público e as entidades aconteceu no dia 20 de fevereiro quando as entidades empresariais devolveram cargo que seria ocupado por José Carlos de Bessa, à Prefeitura de Gurupi.
Naquele mesmo mês as entidades e Prefeitura buscaram reatar a participação recíproca no governo para indicar um novo nome, mas, antes mesmo da lua de mel o nome indicado, que seria o professor Victor Oliveira comunicou desistência do cargo, alegando falta de autonomia dentre do relacionamento.
O divórcio na indicação de um nome das entidades para responder a Secretaria de Desenvolvimento Econômico foi formalizado nesta segunda-feira, 20, após uma reunião com a diretoria das duas entidades.
Em uma nota, com texto digitalizado em caixa alta (maiúsculas), a ACIG e CDL, afirma que se tornou inviável uma nova indicação para participar do Governo do Prefeito Laurez.
“FLAGRANTE INEFICIÊNCIA, A EXTREMA POLITIZAÇÃO DOS QUADROS TÉCNICOS, O BAIXO NÍVEL DE MODERNIZAÇÃO E CONTROLES, O ALTO NÍVEL DE INSEGURANÇA JURÍDICA, ALIADOS A TOTAL AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO E A BAIXÍSSIMA PRIORIZAÇÃO DO TEMA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA GESTÃO MUNICIPAL, AS ENTIDADES ACIG E CDL GURUPI, EM FUNÇÃO DO ATUAL DIAGNÓSTICO, CONCLUEM PELA IMPOSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DA PARCERIA ESTABELECIDA E PELA INVIABILIDADE DE NOVA INDICAÇÃO PARA COMPOSIÇÃO DE GOVERNO.”, aponta a nota.
Vale lembrar que os manuais de etiquetas comunicação digital e até mesmo no meio jurídico o uso de letras maiúsculas, não é aconselhado, pois, causa a impressão de que quem escreve teria a intenção de gritar com quem ler. Será que foi proposital?
No entanto, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Gurupi afirmou que “A Prefeitura não vai comentar tais declarações”.