Na manhã desta sexta-feira, 07, em segunda convocação da Assembleia Geral Extraordinária 32, dos 378 associados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Gurupi aprovaram a união das duas entidades com questionamentos sobre o cumprimento do Estatuto.
Por Wesley Silas
Após debates entre a diretoria sobre a interpretação do Artigo 118 do Estatuto da entidade, que determina a presença de 3/4 (três quartos) de associados com direito a votos em pelo goso dos seus direito em caso de fusão, a maioria dos associados presentes entenderam que a proposta é de união difere de fusão e aprovaram por unanimidade a união entre a ACIG e CDL.
Em comum acordo o presidente da entidade, Jovino Moura atendeu a solicitação dos associados presentes e 26 membros manifestaram a favor da União e 06 contra.
Em entrevista ao Portal Atitude, Jovino defendeu que não é contra a união, mas buscou segurança jurídica para ele não ser questionado por associados que não estiveram presentes.
“Ninguém é contra, apenas precisamos entender a forma que será esta parceria porque hoje quando chegamos em um filiado da CDL e fala em união e eles não sabem o que é isso. Eu como presidente da CDL ainda não consegui entender como funcionária estas duas entidades com dois CNPJ dentro do mesmo prédio. Por isso eu quero que a comissão da CDL que analisa a união, nos traga estas respostas”, disse Jovino Moura.
Já o empresário, Cristiano Pisoni defendeu que caso concretize a união, a classe empresarial sairá mais fortalecida.
“Nós avaliamos positivamente porque é a vontade do associado, assim como foi na Assembleia da ACIG onde colhemos 100 assinaturas entre os 400 associados com 98% de aprovação para união. Aqui conseguimos reunir 32 empresários que deram 26 votos a favor da união e 06 contra”, disse Cristiano. Em seguida completou: “Eu acho que as entidades perderam um pouco o foco e penso que com esta união vamos conseguir coloca-las no rumo que defenda melhor o empresariado e que ele seja mais representado, não que hoje não seja, mas acho que fortalece”.
Judicialização da Assembleia
Os questionamento sobre o artigo 118 do Estatuto da entidade foi debatido entre os associados, onde os grupos prós e contras a união divergiram na interpretação entre fusão e união. No caso de fusão o Estado prevê a presença de ¾ dos sócios na Assembleia e por isso foi questionado se houve quórum.
“Da minha parte podem ficar tranquilo e eu não vou fazer nada. A ressalva que eu deixei é quanto a minha pessoa e do Elizeu porque qualquer um dos associado poderá questionar juridicamente esta assembleia porque não tinha quórum para fazer a votação”, disse Jovino.
Para Cristiano Pisoni disse que não acredita que algum sócio da CDL irá questionar na justiça o que foi decidido em assembleia, pois o assunto poderá ser resolvido na comissão.
“Não é judicializar, o que vai constar é que a comissão terá que fazer um embate jurídico do processo de união. Não foi feito antes porque a comissão entendeu que em primeiro lugar teria que respeitar a vontade dos associados e a partir que o associado quer a união vamos fazer o estudo jurídico que custa dinheiro e tempo”, disse.
Interesses políticos
Para Jovino o fato do presidente da ACIG, Adailton Fonseca ser um dos pré-candidatos a prefeito não interferiu na assembleia. Segundo Jovino o nome de um empresário como candidato é bem visto entre a classe e ele, como cidadão aprovaria a candidatura de Adailton.