Apesar de seguirem em grupos diferentes, o presidente do Diretório Municipal do MDB (ex-PMDB), Edinho Fernandes e o histórico ex-deputado federal Osvaldo Reis, abandonaram a sigla. “São corjas da pior excrescência que você pode colocar”, referiu Osvaldo Reis, sem citar nomes, a representantes do partido.
por Redação
Osvaldo Reis é um dos nomes do MDB que segue o partido desde a sua fundação em 1966 quando fez oposição ao regime militar e deixa o partido para se filiar no PDT. Ele explicou ao Portal Atitude que sua saída foi motivada pelos que se “acham dono do partido”. Segundo Osvaldo Reis ele sai depois de ter ajudado a criar diretórios nos 139 municípios do Tocantins.
“Eu vou para o PDT do Leonel Brizola que fundou este partido no exílio em Lisboa (PT) em meios a intelectuais em 1970 e por isso eu vou para um partido que tem história”.
Comentar a saída de lideranças como a senadora Kátia Abreu e a deputada federal Josi Nunes, Osvaldo Reis enalteceu a trajetória das duas e lembrou de quando foi colega de Dolores Nunes na Câmara Federal.
“Elas saíram porque não têm espaço. Eles pensam que são donos do partido são corjas da pior excrescência que você pode colocar em nome de representante do povo e, principalmente, de um PMDB que tem história que foi um partido que foi fundado em 1966 e um defensor da luta libertária deste país. Daí assume essas corjas ai fazendo roubalheira e tudo que é coisa safada e mandando no partido”, disse.
Questionado sobre quem seriam as corjas, ele respondeu: “Eu quero falar nomes, mas são corjas, as excrescências que vieram para cá e se juntaram com a oposição para os seus interesses”, disse.
Edinho Fernandes
Outro nome que anunciou sua saída do MDB nesta segunda-feira, 02, foi o ex-presidente da ATS e presidente do Diretório Municipal do MDB em Gurupi, Edinho Fernandes.
Em nota, Edinho disse que deixa o partido depois de, praticamente, 07 anos de filiação e de ter assumido a presidência do Diretório Municipal em Gurupi em agosto de 2013, onde teve neste período mais de 300 filiações.
“Conseguimos nesse período eleger a Deputada Federal Josi Nunes e ser um dos pilares de sustentação da campanha vitoriosa do governador Marcelo Miranda nas eleições de 2014. Já nas eleições de 2016 reelegemos a nossa vice-prefeita Dolores Nunes e ajudamos a eleger três vereadores, os dois mais votados e mais a 7ª colocada”, disse.
Segundo Edinho ele deixa o partido por não sentir segurança para lançar sua candidatura a deputado estadual.
“O partido tem hoje, praticamente, somente quatro pré-candidatos, três deles já com mandato de deputado, o que diminui de forma muita significativa as chances de qualquer nova candidatura”, disse.
Ao contrário de Osvaldo Reis, Edinho Fernandes disse que seguirá com o mesmo grupo político e deverá anunciar o nome do partido que ele irá se filiar no dia 05.
“Ainda não defini o novo partido no qual filiarei e devo tomar esta decisão até a próxima quinta-feira, ainda irei conversar novamente com meus líderes que são o governador Marcelo Miranda, deputada Federal Josi Nunes, prefeito de Figueirópolis Fernandes Martins e o meu Pastor João Feitosa”, disse.