Segundo apurou o Portal Atitude, o Banco do Brasil não tem dinheiro e o financiemento não sairá, enquanto a situação o da Caixa Econômica que tem previsão de várias obras para Gurupi, caminha para naufragar, antes mesmo de decolar. Os motivos das ameaças de aborto acontece depois que Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou, em janeiro deste ano, uma investigação para apurar empréstimos da Caixa Econômica Federal e, em fevereiro, o Banco Central ter endossado por meio de uma portaria.
por Wesley Silas
A decisão do TCU que teve uma portaria do Banco Central confirmando que irá seguir sobre o corte de financiamentos junto a Caixa e Banco do Brasil aos Estados, jogou um balde de água fria nos financiamentos do governo do Estado do Tocantins no valor de R$ 600 milhões.
Depois de ser divulgado massivamente na mídia, em tempos de crise, boa parte dos 139 prefeitos do Tocantins, davam como certo o dinheiro e muitos deles estavam usando a notícia como discurso de válvula de escape para cumprir promessas das campanhas de 2014.
No entanto, como é ano de eleições, fontes do Palácio acusa que o bloqueio do financiamento teve participação de Carlesse que assentou no pedido do Governo por 07 meses para pressioná-lo a fazer as mudanças, conforme foi anunciada no Portal Atitude em maio de 2017.
Em busca da liberação, no final de janeiro, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, chegou a afirmar ao governador Marcelo Miranda que irai analisar o pedido de empréstimo feito pelo Estado junto à Caixa Econômica Federal, no valor total de R$ 583 milhões. Este financiamento iria abranger obras como cobertura da arquibancada do Estádio Resendão, reforma do Ginásio de Esportes Idonizete de Paula, continuidade da construção do Hospital Geral de Gurupi e a pavimentação asfáltica da rodovia TO-365, do trecho entre Gurupi e o povoado Trevo do Praia.
Contudo, uma circular do Banco Central, publicada no dia 08 de janeiro, colocou, praticamente uma pá de cal nas esperanças ao impedir os bancos ao impedir os financiamentos que tenham como garantia de receitas, tributos recebidos por meio do fundo de participação dos Estados (FPE) e do fundo de participação municipal (FPM).
O Governo do Tocantins não se manifestou sobre os questionamentos da reportagem do Portal Atitude.