O evento contou com debates e apresentação do grupo de teatro da escola e momento devocional.
A campanha é realizada pelo Governo do Tocantins, por meio das Secretarias de Estado de Defesa e Proteção Social, Cultura, Trabalho e Assistência Social, Segurança Pública, Esporte e Juventude e Policia Militar, tendo como parceiros, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Ordem dos Advogados do Brasil e o apoio imprescindível dos meios de comunicação do Estado.
Representando a vice-governadora do Estado, Cláudia Lelis, a subsecretária de Estado da Educação, Morgana Gomes, ressaltou a importância da campanha. “Estamos trabalhando durante os 16 dias de ativismo e chamando a sociedade para trazer o problema para o centro da sala de aula, no que se refere ao combate à violência”, afirmou.
Segundo ela, com a educação é possível reverter a problemática. “Estabelecer políticas públicas para combater a violência. A educação é porta para revertemos esse problema”, disse.
Para a diretora Regional de Gurupi, Sônia Maria Machado, a campanha é necessária para reduzir os índices de violência na cidade. “Precisamos levar essa campanha adiante, tento em vista que Gurupi possui alto índice de violência”, ressaltou.
O defensor público Kita Maciel, que luta pelas causas femininas, declarou que a violência doméstica contra as mulheres é uma das principais formas de violação dos direitos humanos. “O tema é muito delicado. Quando falamos em mulher pensamos em afeto e carinho, que elas merecem respeito, principalmente de nós homens, mas infelizmente não é isso que acontece”, disse.
Entenda
No Tocantins, a campanha foi lançada no dia 25 de novembro pelo Governo do Estado e promove, até 10 de dezembro, ações em escolas, igrejas, intervenções culturais nas ruas, panfletagens, caminhadas, rodas de conversas, palestras, convidando a sociedade para o debate e a superação das diferentes formas de violência contra as mulheres.
A mobilização existe desde 1991 em mais de 150 países e busca a redução dos índices de violência contra a mulher. As vítimas têm à disposição 24 horas e gratuitamente, o serviço da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180, que orienta as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em qualquer parte do território nacional, todos os dias, inclusive nos feriados e finais de semana. A central da Polícia Militar também presta assistência às vitimas pelo telefone 190 e nas Delegacias da Mulher ou nas delegacias comuns.