A exposição ‘Queermuseu’ gerou revolta por promover a pedofilia, zoofilia e ofender religiões, como o cristianismo. “Cada igreja terá que avaliar a situação e decidir como deverá se posicionar neste tema. Está decisão não transformará ninguém em um melhor ou pior cristão”, disse o líder da Igreja Batista do Bacacheri, pastor Luiz Roberto Silvado ao Portal Guiame.
por Redação
A exposição de “arte” do Santander Cultural, “Queermuseu” continua tendo seus efeitos, apesar de já ter sido cancelada no último domingo (10). O mais recente foi a decisão da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, comunicar o encerramento de sua conta do Santander.
As apologias a pedofilia, zoofilia e o vilipêndio contra elementos religiosos, como por exemplo, o mau uso de uma imagem de Jesus Cristo geraram grande revolta, não apenas entre cristãos, mas entre tantos outros cidadãos, que consideraram a abordagem da exposição completamente inapropriada. Além disso, o fato do evento ter sido financiado com uma captação de R$ 800 mil pela Lei Rouanet agravou ainda mais o sentimento de revolta.
Segundo a Igreja Batista do Bacacheri comunicou em sua página do Facebook e também em seu site oficial, o motivo do encerramento de sua conta no Santander foi justamente o fato do banco ter apoiado a exposição “Queermuseu”.
“Comunicamos aos membros e participantes da Igreja Batista do Bacacheri que, devido aos últimos acontecimentos vinculados ao Banco Santander, Decidimos encerrar a nossa conta na instituição”, disse parte do breve comunicado exposto pela Igreja em suas páginas.
A igreja também explicou que aqueles que quiserem continuar apoiando a igreja com seus dízimos e ofertas podem fazer uso das outras instituições financeiras, nas quais a comunidade ainda tem suas contas abertas.
O líder da Igreja Batista do Bacacheri, pastor Luiz Roberto Silvado falou com exclusividade ao site Guiame e destacou que a decisão de sua igreja em encerrar a conta que tinha no Santander foi “uma forma simples de expressarmos que desaprovamos os valores que a instituição está defendendo publicamente”.
Apesar da decisão ter sido elogiada por muitos cristãos e apontada como “um exemplo” por tantos outros, Silvado lembrou que as igrejas e até mesmo os cristãos correntistas do banco deverão avaliar seus próprios contextos e não são obrigados a fazerem o mesmo que a Igreja Batista do Bacacheri fez.
“Cada igreja terá que avaliar a situação e decidir como deverá se posicionar neste tema. Está decisão não transformará ninguém em um melhor ou pior cristão”, acrescentou.
Tentativa de retratação
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (11), o banco Santander pediu “sinceras desculpas a todos aqueles que enxergaram o desrespeito a símbolos e crenças na exposição ‘Queermuseu”.
O Santander Cultural também informou que resolveu devolver R$ 800 mil captados via Lei Rouanet para a realização da Exposição.
Fonte: GUIAME