Ao total sã 165 agências no Estado, sendo que 84 fecharam as portas nesta manhã. O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO), Crispim Batista Filho, explica que em alguns municípios todas as agências foram fechadas, como em Araguaína e Gurupi.
Foram fechadas agências da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e demais bancos privados. A mobilização é para que 100% das agências sejam fechadas e os bancários participem do movimento grevista.
“Continuamos a luta por um salário justo, pelo fim das metas abusivas, das filas e do assédio moral, além de garantia de condições de trabalho com saúde e segurança”, afirmou o presidente.
O presidente destaca que alguns transtornos são causados com a paralisação, porém o Sindicato está cumprindo o que é determinado por lei e 30% dos funcionários exigido para atendimento interno como compensação de cheque, reposição de dinheiro nos caixas eletrônicos, recolhimento de envelopes para operações bancárias está sendo mantido
O SINTEC-TO está orientando a população a buscar os meios alternativos para efetuar as transações bancárias assim com os pagamentos de boletos durante a greve, entre eles os terminais eletrônicos, correios, casas lotéricas, telefone ou pela internet.
Assembleia
Em assembleia realizada na última quinta-feira, 1º, bancários do Tocantins rejeitaram o reajuste salarial apresentado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 5,5% mais abono de R$2.500. Os bancários aprovaram o início da greve para esta terça-feira, 6.
Campanha Salarial 2015
As negociações da Campanha Salarial 2015 tiveram início no dia 11/08 quando foi entregue a pauta reivindicações dos bancários à Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Neste ano, os trabalhadores em bancos reivindicam reajuste de 5% de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (setembro de 2014 a agosto de 2015); piso salarial com base no valor calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho); maior participação nos lucros e resultados; combate às metas abusivas e ao assédio moral; fim das terceirizações e das demissões nos bancos; melhoria da segurança nas agências e no ambiente de trabalho para prevenir e combater doenças ocupacionais.