Três menores, dois deles os irmãos que teve suas histórias repercutidas no Ministério Público, Poder Público, Conselho Tutelar, clinica de recuperação e nos veículos de comunicação resolveram mais uma vez agir na prática de furtos na cidade.
Na madrugada desta terça-feira, 15, eles foram apreendidos pela Polícia após furtarem 24 aparelhos de celular, um tablet e dois cartões de memórias de uma loja de conserto de celulares que foi furtada duas vezes em menos de uma semana.
Segundo um fone do Portal Atitude, os três foram apreendidos no momento em que iam trocar os objetos em uma boca de fumo por drogas. No dia 05, dos destes menores chegaram a ser apreendidos logo após furtarem dinheiro em uma panificadora no Centro de Gurupi (Leia aqui).
Desconstrução da família
Assim como muitas crianças e adolescentes que vivem nas ruas abandonados pelas famílias, os irmãos seguem para entrar no futuro próximo nas estatísticas do sistema prisional, caso não morram antes de alcançar a maior idade.
Histórico
Conforme noticiamos neste Portal, em setembro de 2014 eles receberam alta do tratamento de uma clínica em Porto Nacional e sem lugar para ir, pois conforme adiantou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Gurupi juntamente com a Procuradoria de Municipal, naquela época, uma das soluções seria interná-los para estudarem na Escola da Fundação Bradesco – até que alcançasse maior idade, mas, não foram aceitos e continuam morando nas ruas de Gurupi. Os dois não têm mãe e quem poderia ficar com elas seria pai, viciado em bebida alcoólica, e não tendo nenhuma condição de criar os filhos. , necessitando assim que elas fossem inseridas em um serviço de acolhimento devido estarem em situação de risco e terem esgotadas as possibilidades que permitiriam colocá-las em segurança.
Para que problemas como estes não volte a acontecer a promotora da Infância e Juventude de Gurupi, Jussara Barreira Silva Amorim, desde o ano de 2012 luta para construir em Gurupi construção de uma entidade de acolhimento destinada ao tratamento de crianças e adolescentes dependentes químicos, pois no entendimento dela não adianta implantar Toque de Recolher se as famílias, que também passam por problemas do vício, não estão preparadas para receber seus filho viciados
“Neste abrigo vai ter uma equipe multidisciplinar com pedagogos, assistentes sociais, psicólogos e vários outros profissionais preparados para lidar com este problema. Vão trabalhar também a família destas crianças e adolescente para preparar os pais ou responsáveis para o retorno deles para o lar e se os pais precisarem de tratamento sobre álcool e drogas este abrigo vai ajudar a encaminhar para este tratamento. no meu entendimento ai, sim, vai está mexendo na raiz do problema”, justifica a promotora em entrevista publicada no Portal Atitude em março desde ano .