Moradores da Avenida Princesa Isabel no Setor São José II fizeram graves denúncias envolvendo a gestão do prefeito Wagner da Gráfica em loteamento de uma rua. “Eles disseram que isso aqui agora não é mais rua e sim um loteamento”, disse Michele.
por Wesley Silas
Um moradora que divulgou vídeo em grupos de redes sociais fez graves denúncias sobre a comercialização dos lotes, pois, segundo ela seria para compra de votos. “Ele [prefeito Wagner] mesmo disse que se não quiser votar eu compro, mas vou eleger o meu candidato e vou fazer o meu sucessor e vamos comandar Formoso do Araguaia por 16 anos”, denunciou a moradora que pediu intervenção do Ministério Público na investigação dos supostos abusos que estariam sendo cometido por um cidadão conhecido como João Mendes.
Caso as denúncias forem o prefeito o suposto servidor envolvido poderão responder por vários crimes contra a administração pública como improbidade, apropriação indébita e obstrução de via pública.
Para o advogado especialista em direito público, Ronison Parente, invasões de terrenos público em Formoso do Araguaia tem acontecido há vários anos e neste ano teria atingido níveis inaceitáveis.
“Áreas de uso comum, como ruas e áreas que nem mesmo pertencem ao município, vem sendo comercializadas por terceiros, com a complacência da prefeitura municipal, sem nenhum procedimento legal, sem autorização da Câmara Municipal e consequentemente sem nenhum amparo legal”, disse o advogado.
Segundo ele é necessário uma urgência intervenção da Câmara Municipal e que o Ministério Público Estadual atue com firmeza.
“É como se a cidade estivesse a venda. É preciso que as autoridades tomem providências urgentes para por um freio nisso. Vivemos uma situação absurda, como se não houvesse leis, como se não houvesse instituições que limite essa irresponsabilidade. Formoso não está a venda. Essa farra tem que acabar e os responsáveis devem ser punidos”, disse Parente.
Os vídeos rederam uma sequência. Em um outro, também veiculado em grupos de whatsapp, um morador mostrou imagens de uma casa sendo construída na suposta rua.
“Ali é o Colégio Henrique Pereira que foi fechado depois de cair o telhado e onde continuávamos a rua fechou e hoje esta sendo construída uma casa que segundo informações é de um rapaz que mora na Fundação Bradesco.
A reportagem do Portal Atitude tentou ouvir o advogado do prefeito Wagner da Gráfica, mas a até o fechamento da matéria não teve retorno.