Por Redação
Na carta, os Fiscais Ambientais chegam até a elogiar o governador pelo seu empenho em buscar colocar em dia as progressões dos servidores, mas informam que os servidores desse quadro, possuem uma remuneração vergonhosa, os valores não chegam a dois salários mínimos, ficando muito atrás de alguns municípios, como no caso de Araguaína-TO, que um Fiscal Ambiental inicia sua carreira ganhando 6 (seis) mil reais, podendo chegar a 9 (nove) mil reais com as gratificações.
Os Fiscais Ambientais alegam que essa desvalorização vai na contramão da pauta ambiental mundial e que, o Estado do Tocantins por fazer parte da Amazônia, tem papel fundamental na preservação do meio ambiente. Além dos baixos salários, os Fiscais Ambientais também pedem mudanças no PCCR da categoria, como a exigência de nível superior para investidura do cargo nos próximos concursos e a gratificação por titularidade, itens que segundo eles, são essenciais para a valorização da carreira.
Atualmente o cargo de Fiscal Ambiental do Naturatins é um cargo que exige apenas o ensino médio, o que de acordo com a categoria é um retrocesso, pois o cargo e suas funções são de extrema complexidade e de grandes responsabilidades, uma vez que se trata da lavratura de documentos que envolvem inclusive o poder judiciário. Entre as solicitações está também um piso salarial de 6 (seis) mil reais, o que daria um mínimo de igualdade ao cargo em comparação aos demais estados da federação e, a não dissolução de suas funções para outros cargos, o que traria uma insegurança ambiental frente as instituições e os investimentos internacionais. Segue o texto da carta na íntegra.