“Os sentimentos, de revolta e indignação, com vistas à uma defesa dos trabalhadores, deveriam ser desapegados de paixões politiqueiras, livres das garras da alienação midiática e assim fortalecerem a luta pelo BEM COMUM, essência mor e irrefutável da palavra POLÍTICA”, Breno Suarte
Por Breno Suarte
Estou quase certo de que mínimas são as possibilidades do Brasil avançar sob o governo do Michel Temer. De tantas barbaridades que temos assistido nesse “governo”, hoje vemos nos noticiários que três de seus ministros voltarão para seus mandatos legislativos no Congresso Nacional para assim votarem favorável à reforma previdenciária, uma vez que dois dos três suplentes que lá exercem a legislatura, são contrários à essa proposta.
Além disso, Temer já propôs PL que restringe direito de greve e retira dos trabalhadores a possibilidade de luta coletiva por direitos e melhorias nas suas categorias.
Na reforma trabalhista está propondo a não obrigatoriedade do pagamento de um dia de trabalho por ano para os sindicatos, entidades que – quando bem organizadas e compostas – representam e lutam pelos trabalhadores.
É notório o empenho pelo enfraquecimento e/ou derrubada dos direitos trabalhistas que a CLT preconiza e regulamenta.

De todos os males, temos o maior e mais grave, uma forte tendência pelo conformismo popular, já que não observa-se a mesma garra e disposição para bater panela, vestir o verdade/amarelo e ecoar o grito justo de #FORATEMER, como fizeram em prol do impedimento da presidente Dilma.
Os sentimentos, de revolta e indignação, com vistas à uma defesa dos trabalhadores, deveriam ser desapegados de paixões politiqueiras, livres das garras da alienação midiática e assim fortalecerem a luta pelo BEM COMUM, essência mor e irrefutável da palavra POLÍTICA.
O BRASIL necessita (re)pensar sobre todas essas reformas, posicionamentos midiáticos e jurídicos… Não pode tornar-se alheio às variáveis que encontram-se por trás dos discursos, reportagens, delações, indiciamentos e julgamentos. Os três poderes devem ser autônomos e IMPESSOAIS, sobretudo no que tange às prioridades das cores partidárias em detrimento da população, a observância deve estar pautada nos princípios republicanos. No fim de tudo, o maior prejudicado ou beneficiado, será o POVO, razão pela qual alguns agentes públicos buscam total persuasão e comando. Atente-se BRASIL!!!
*Breno Suarte é professor em Gurupi