Rossílio Souza Correia não é mais o Delegado-Geral da Polícia Civil do Tocantins, a exoneração dele está como ‘a pedido’ e foi publicada no Diário Oficial do Estado na semana passada. Sua gestão foi marcada pelo índice de redução na criminalidade no Tocantins, realizando um trabalho diferenciado e deixando seu legado positivo, o que o tonou a ser um dos melhores a ocupar este cargo.
Por Régis Caio
Conheci o delegado Rossílio quando ele estava no comando da Delegacia Especializada na Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) do Tocantins, constantemente ele estava em Gurupi realizando operações e percorria também todo estado prendendo criminosos e recuperando veículos.
Nesta época, quase todo mês tinha operação da delegacia em que comandava e repercutia em todo Estado, sendo noticiado em todos os veículos de comunicação. Isto o credenciou, e no ano passado ele foi escolhido para um novo desafio: Ser Delegado-Geral do Tocantins. Ele assumiu em novembro de 2018 e em pouco tempo colocou em prática seu plano de gestão de reduzir os índices de criminalidade.
Rossílio ficou nove meses à frente da Delegacia-Geral, mas deixa seu legado positivo. De Norte a Sul e Leste a Oeste, nunca se teve tanta operação policial. Na sua gestão, a Polícia Civil prendeu vários traficantes, assaltantes de carro-forte, assaltantes de produtos agrícolas e pessoas envolvidas em crimes contra a administração pública, fazendo um ‘limpa geral’.
Na semana passada fiquei surpreso ao ver o Diário Oficial do Estado e ver que o mesmo tinha deixado ‘a pedido’ o cargo. Neste mesmo diário, vi que ele está nomeado para outra missão: Assessor de Gabinete da Secretária de Segurança Pública do TO. Não sei os motivos que o levaram a deixar a Delegacia-Geral, porém o governador Mauro Carlesse perde um excelente profissional, que em pouco tempo deixou sua marca de contribuição para o povo tocantinense.