da redação
Três policiais militares são suspeitos de se apropriarem e venderem veículos que estavam apreendidos em quartéis da Polícia Militar, em cidades da região do Vale do Araguaia e do sul do estado. Em alguns casos, carros foram vendidos como sucata por R$ 10 mil, segundo a investigação.
Os militares foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) e agora respondem pelos crimes de peculato e extravio, previstos no Código Penal Militar, e por integrar organização criminosa. Se condenados nas penas máximas, podem pegar cerca de 30 anos de prisão.
O caso foi investigado pela Corregedoria da Polícia Militar em um Inquérito Policial Militar. Conforme a denúncia, foram encontradas provas de que os militares se apropriaram e venderam nove carros e 30 motocicletas, entre o final de 2021 e os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Os veículos estavam apreendidos nos pátios da região da 4ª CIPM (Lagoa da Confusão, Cristalândia, Pium, Fátima, Nova Rosalândia e Santa Rita).
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informou que a denúncia foi apresentada pela 29ª Promotoria de Justiça da Capital e aceita pela Vara da Justiça Militar, em Palmas, onde se encontra tramitando na forma de Ação Penal Militar.
Em nota, a Polícia Militar informou que está em processo de lavantamento das informações sobre o caso.