da redação
As prisões ocorreram em cumprimento a mandados de prisões preventivas, expedidos pela Justiça depois que a 2ª DHPP, elucidou o caso que gerou grande repercussão na cidade de Araguaína. De acordo com o delegado Breno Eduardo Campos Alves, um corpo foi encontrado amarrado dentro de uma mala no dia 20 de novembro. “A investigação da Divisão de Homicídios apurou que a vítima foi levada para o interior de um imóvel, no Setor Araguaína Sul, onde foi amarrada pelo grupo de autores, espancada, asfixiada, torturada e esfaqueada em seu pescoço”, informou.
Após o crime, a vítima foi embrulhada em roupas de cama e colocada no interior de uma mala que seria levada para zona rural da cidade, porém, durante o trajeto o grupo deixou o corpo cair. Moradores da região encontraram a mala e acionaram a polícia.
O Delegado Breno Eduardo Campos Alves, que comandou a operação, informou que “se tratou de uma ação investigativa de extrema complexidade, tendo em vista os autores serem membros de uma facção criminosa com bastante ramificações em Araguaína e no Estado. A motivação do crime circunda novamente sobre a guerra de facções que tantas vítimas já fizeram neste Estado”.
Durante as prisões, a polícia chegou até um dos líderes da facção criminosa, o qual também foi preso pela Polícia Civil. Ainda, no local do crime, os policiais encontraram instrumentos que podem ter sido utilizados para torturar a vítima antes dela ser executada.
A operação contou com o apoio operacional de agentes da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (3ª DEIC), e também da Divisão Especializada na Repressão a Narcóticos (DENARC), ambas de Araguaína.
Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os presos, três homens e uma mulher, foram encaminhados à Unidade Penal de Araguaína, e seguem à disposição da justiça.