Embasado no regimento da Casa, o presidente da Câmara Municipal de Gurupi, Wendel Gomides (PDT) tomou uma medida que não agradou seis, dos 13 vereadores, sendo dois da oposição e quatro da situação.
Segundo o Coordenador Legislativo, Gleyghston Pinheiro, estavam no plenário o presidente da Câmara Wendel Gomides (PDT), o vice, Valdonio Rodrigues (PSB) e os vereadores Lêca (PSB) e o Ivanilson Marinho (PMDB).
“Haviam apenas quatro vereadores no plenário, outros sete vereadores estavam em seus gabinetes e dois sendo eles Dr. Macêdo (PMDB) e Cabo Carlos (PT), justificaram a ausência. O presidente Wendel Gomides chamou no microfone e mandou um funcionário ir nos gabinetes e aguardou e como os vereadores não compareceram ele resolveu encerrar a Sessão por falta de quorum”, disse Pinheiro.
Questionado se irá ter corte nos pontos dos vereadores, o Coordenador Legislativo apenas afirmou que o Regimento prevê, mas que a Pauta da Sessão que seria para acontecer hoje será apreciada em uma Sessão Extraodinária que acontece no próximo dia 01 de setembro.
Em entrevista ao jornalista Philippe Ramos, o vereador Zé Henrique falou que não eram 07 vereadores que não compareceram no plenário, mas seis. Disse ainda que é de práxis os vereadores quebrarem o regimento na questão do horário do início da Sessão e sempre .
“Seis dos 13 vereadores estavam em seus gabinetes atendendo e aguardando o início. É uma rotina a quebra regimental porque a Sessão nunca começou às 9 horas ou com 15 minutos de atraso, mas, sempre entorno de 40 minutos de atraso. Nós estávamos aguardando e formos surpreendidos com a decisão de suspensão da Sessão. Não precisávamos sermos comunicados oficialmente, mas pelo menos sermos alertados pela Mesa Diretora ou pelos seus assessores de que a Sessão iria começar e todos nós subiríamos prestar a nossa obrigação”, justificou o vereador.
Na pauta da Sessão Ordinária estavam marcados para votação projetos importantes e polêmicos como o da criação de um Escritório de Representação em Palmas e uma proposta de Emenda sugerida pelo vereador Jonas Barros para nesta mesma lei autorizasse a criação de uma albergue em Palmas para receber pessoas carentes de Gurupi que precisam de tratamento médico na Capital.