Segundo os especialistas, questionados pela BBC Brasil, o maior problema do calor para a saúde não é o pico de temperatura mais elevada, mesmo que acima dos 40ºC. O grande risco é quando, ao longo de pelo menos três dias consecutivos, a temperatura máxima passa dos 36ºC e a mínima não cai abaixo dos 21ºC. Quando isso ocorre, o corpo não consegue se resfriar e tende ao superaquecimento, o que pode levar a paradas cardíacas e derrames.
Como todos já estão sentindo na pele, a previsão de especialistas é que este ano deverá ser o mais quente já registrado devido a intensidade do fenômeno El Niño, fruto do aquecimento global provocado pela ação do homem.
Segundo declarou o meteorologista José Antonio Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), à BBC Brasil em uma matéria publicada na semana passada (07/10) “Isso ocorre por uma combinação de fatores: o aumento da temperatura por conta do aquecimento, as ilhas de calor das cidades e um El Niño intenso que estará em sua atividade máxima justamente em novembro, dezembro e janeiro.”
Aponta ainda que Palmas está entre as cidades mais quentes do país, ao lado de Teresina, no Piauí, e Rio de Janeiro (RJ).
Com tanto calor, especialistas aconselham leitos extras em hospitais, atendimento de emergência e campanhas públicas educativas incentivando a hidratação são algumas das medidas que fazem parte do plano de ação. As pessoas mais vulneráveis ao calor são os idosos e os bebês, cujos organismos têm menos capacidade de adaptação e defesa. (As informações são da BBC Brasil)