No rescaldo da audiência Pública promovida pelo Senado Federal que debateu a abertura da interligação entre os estados do Tocantins, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Gurupi (ACIG), Adailton Fonseca, elogiou a iniciativa, porém, segundo ele, as lideranças políticas não deram oportunidade para os representantes do segmento econômico manifestarem seus posicionamentos sobre a Tansbananal.
por Wesley Silas
A Audiência Pública promovida pelo senado Federal e conduzida pela senadora Kátia Abreu (PDT) mostrou o interesse de todos os segmentos, seja indígenas, políticos e empresarial e também da opinião pública na aprovação da única interligação do Tocantins por meio de pavimentação asfáltica, ao estado do Mato Grosso, considerado o maior produtor de soja, milho e algodão do Brasil.
“Nossa avaliação foi positiva da audiência pública, a destacar a união da classe política através dos discurso em prol da TO-500, e principalmente o compromisso firmado pelo ministro da Infraestrutura, reconhecendo e reafirmando a importância da obra e se comprometendo com a realização da mesma, quer seja através de PPP ou mesmo com recurso público, tivemos sem duvidas uma evolução neste sentido”, disse o presidente da ACIG, Adailton Fonseca.
Caso concretize, a Transbananal, independente da maneira que poderá ser construída, seja PPP ou estatizada, os maiores interessados, após as comunidades indígenas Javaés e Carajás é a classe que movimenta a economia dos dois estados que, segundo o presidente da ACIG, Adailton Fonseca não foi dado a oportunidade de ser ouvida, mesmo com a presença de representantes da Aprosoja, Sindicarnes, ACIG e CDL.
“O ponto negativo foi sem dúvidas, a pouca importância e espaço dado a atividade econômica no evento, para mostrar as razões do surgimento das discussões iniciais, o envolvimento, suas necessidades, visões e anseios em relação a TO-500, quando na verdade somos os principais interessados na obra, pois sem dúvidas trará em primeiro plano desenvolvimento econômico para os dois estados. Uma pena pois mostra apenas a visão política, de uma obra que tem em sua maior importância o crescimento econômico”, concluiu Adailton.