“Lamentamos que um Batalhão da PMTO tenha sido utilizado como palco midiático, e que para isso tenham usado homens e mulheres que têm como a segunda pele a farda da PM e como segunda casa a unidade onde trabalham!”, diz a nota da Turma de Oficiais Combatentes de 2006, da Policia Militar do Tocantins.
Em resposta às repercussões negativas da operação intitulada “Frutos Podres” envolvendo cumprimento de buscas e dentro do 8º Batalhão da PM-TO pela Polícia Civil, e a prisão a prisão de dois militares na cidade de Paraíso; a Turma de Oficiais Combatentes de 2006, da Policia Militar do Tocantins, publicou uma nota solidarizando com os Militares do 8º BPM que, segundo a nota “tiveram sua Unidade desabonada, e especialmente ao seu Comandante, MAJ QOPM Araújo, que sempre primou pela retidão profissional, refletindo tal virtude nos seus comandados, e consequentemente no serviço prestado”.
Segue abaixo a íntegra da nota:
“A TURMA DE OFICIAIS COMBATENTES DE 2006 DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS vem prestar apoio e se solidarizar aos Policiais Militares do 8º BPM que tiveram sua Unidade desabonada, e especialmente ao seu Comandante, MAJ QOPM Araújo, que sempre primou pela retidão profissional, refletindo tal virtude nos seus comandados, e consequentemente no serviço prestado.
Nos referimos ao evento lamentável ocorrido no Quartel do 8º Batalhão da Polícia Militar, em Paraíso do Tocantins, no dia 19/04/2017, envolvendo direta e indiretamente membros do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Civil, que cumpriram mandados de prisão no interior da Unidade, e que para tal, submeteram a situação vexatória e desabonadora policiais militares que não tinham qualquer relação com os fatos investigados, buscando colocar em xeque toda a Instituição. Tudo sem a devida notificação e o acompanhamento da Corregedoria-Geral da Corporação durante o cumprimento da diligência, a qual, na verdade, deveria ter sido o órgão designado para o cumprimento desse mandado judicial.
Irresponsável e inconsequente a decisão de atuar daquela forma, conflitando desnecessariamente instituições que ombreiam o mesmo fim.
Estranha-se o tratamento dado a uma Corporação como a PMTO, que é a referência para os órgãos que determinam o cumprimento de mandados extremamente complexos e de grande repercussão. A exemplo das situações críticas nos estabelecimentos prisionais e de greve dos demais órgãos estatais, inclusive policial, quando a PM é acionada para manter a ordem.
Ressalta-se que não queremos tratamento imoral ou ilegal, apenas que o respeito seja recíproco e que a Instituição PMTO seja preservada.
Lamentamos que um Batalhão da PMTO tenha sido utilizado como palco midiático, e que para isso tenham usado homens e mulheres que têm como a segunda pele a farda da PM e como segunda casa a unidade onde trabalham!
A sociedade tocantinense acredita na Polícia Militar do Tocantins, e não será uma ação desastrosa como esta que maculará o serviço competente e compromissado dos profissionais que labutam na busca de um Estado mais seguro para todos.
Confiamos no Comando do 8º BPM. Esteja forte, conte conosco… SEMPRE! Continue a cumprir sua missão, com profissionalismo, ética e legalidade. Estaremos atentos e não mais nos sujeitaremos à violação da lei e de nossos valores castrenses”.