Conforme o Ministério Público de Peixe, João Carlos Lima Neto, conhecido como Patil, teve seus diretos políticos cassados e foi condenado a uma pena de 03 anos no regime aberto, porém substanciado em denúncia do vereador Ruimivan José da Silva noticiou que Patiu não estaria cumprindo os compromissos assumidos com a justiça e, por último ele teria participado de uma convenção partidária. Patiu foi condenado por peculato cometido no ano de 2004 quando ele era vereador na gestão do ex-prefeito Nilo, que assumiu o lugar de Castelo após a sua morte em 2001.
por Wesley Silas
Patiu foi condenado pela justiça e foi apenado em regime aberto, mas não estava cumprindo as condições impostas pela justiça para ele não ficar em prisão domiciliar, porém ele não cumpriu as condições e houve a revogação de benefícios e foi decretado a regressão de regime e expedição de mandato de prisão por conta de uma condenação que encontra-se em execução penal.
Conforme decisão da justiça, Patiu chegou a participar de audiência admonitória, realizada no dia 18 de março de 2020 ficou expressamente advertido, como condição para substituição da sua pena restritiva de liberdade a “Proibição de tirar fotos, subir em palanques, apresentar-se em eventos referentes ao Município de Peixe, ou relacionar sua imagem seja por foto, áudio ou vídeo com qualquer propaganda oficial ou promovida nas redes sociais particulares dos gestores de Peixe, além de outras”.
Desde então, Patil tem descumprido a decisão judicial e, conforme denúncia do vereador Ruimivan José da Silva ao Ministério Público, Patiu não estaria cumprindo os compromissos assumidos.
De acordo com referido vereador, o condenado já foi visto aos finais de semana, em várias oportunidades, em bares e jogando futebol na Vila São José e também na zona urbana desta cidade. Foram ainda encaminhados a este subscritor, também por whattsapp, áudios de conversas envolvendo ou citando referido condenado. Tais áudios, caso seja possível verificar-se a autenticidade, demonstrariam que o apenado realmente não tem condições de cumprir a pena em regime aberto”; medidas no regime aberto, sendo substituída por restritivas de direitos”, aponta a denúncia do vereador ao vice-prefeito.
“Em nosso entender, mais uma vez teria o apenado descumprido condições de substituição de pena. Não há dúvidas de que o comportamento do apenado arranha a imagem de todo o sistema judicial, já que o condenado, homem público que é, comporta-se como se estivesse quite com a Justiça, o que não é verdade”, considerou o Ministério Público.
Sobre o caso
O Patiu foi condenado em novembro de 2019 a três anos de pena em regime aberto por peculato por ter se apropriado de rodas e pneus de veículo da Prefeitura de Peixe no ano de 2004, enquanto era vereador da cidade.