As informações do G1 apontam que as prisões das quatro pessoas e apreensões do dinheiro e do material de campanha aconteceram em uma pista de pouso de Piracanjuba, a 87 km de Goiânia.
Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Rilmo Braga Cruz Júnior, afirmou que um dos homens detido informou que o dinheiro seria utilizado na campanha eleitoral do político.
Também ao G1, o candidato Marcelo Miranda disse que desconhece a apreensão do avião. “Se houve algo errado, alguém vai ter que se explicar. Eu realmente não posso falar nada mesmo porque eu não conheço essa questão até esse momento”, disse.
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Um dos presos afirmou ao site que, “como Marcelo Miranda está com as contas bloqueadas devido a irregularidades em seu mandato como governador, em 2003, o candidato a governador estaria usando contas bancárias de laranjas para movimentar grandes quantias de dinheiro. Ainda de acordo com o suspeito, o grupo teria sacado os R$ 500 mil encontrados na aeronave e transferiram mais R$ 1 milhão para diversas outras contas”.
Ao todo, foram presos três homens, de 24, 38 e 46 anos, além do piloto, de 48 anos. No avião, além do dinheiro e dos panfletos políticos, também foram encontrados santinhos do candidato a deputado federal Carlos Henrique Gaguim (PMDB).
De acordo com a advogada do candidato a deputado federal, Stefane Cristina da Silva, Gaguim não tem envolvimento com o dinheiro e santinhos apreendidos. Ainda segundo ela, todo o material de campanha do candidato Carlos Gaguim é produzido no Tocantins e que todo o valor gasto em campanha está sendo declarado segundo a legislação eleitoral.
As apreensões e prisões aconteceram no mesmo dia em que o candidato ao governo do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) comemorou a decisão do pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins que manteve a liminar do mandado de segurança impetrado por Marcelo Miranda que suspende os efeitos do decreto da Assembleia Legislativa