Após sua saída do PSDB, o ex-vereador, Walter Júnior deixou claro que não pretende estar no mesmo palanque que o prefeito Laurez Moreira estiver nas eleições de 2018. Para isso, ele tem conversado com várias lideranças e partidos, sendo o mais recente o presidente do PSB, prefeito de Palmas Carlos Amastha que em entrevista ao Portal Atitude aproveitou para falar sobre sua candidatura ao governo e formação de alianças. “Eu gostaria muito estar junto com ele e vamos conversar e sem dúvida o convite será feito”, disse Amastha sobre Walter Júnior.
por Wesley Silas
Depois que saiu do PSDB ex-vereador Walter Júnior (sem partido) tem sido uma personagem disputada da região sul do Tocantins por lideranças como os senadores Vicentinho Alves (PR) Kátia Abreu (PMDB) e agora, neste sábado, 19, ele receberá o prefeito de Palmas e presidente do PSB, Carlos Amastha.
Em entrevista ao Portal Atitude, Carlos Amastha disse que procura na região sul uma liderança com o perfil de Walter Júnior. Para isso, aproveitará a visita que fará a um evento social da família do Walter Júnior para o convidar a fazer parte do grupo socialista.
“Ainda não falamos, mas seria para nós uma honra enorme com um quadro deste, principalmente, porque estamos a procura disso em Gurupi porque com a saída do Laurez precisamos de um grande líder na cidade e o Walter Júnior tem este perfil por ser um cara novo empreendedor e um excelente expoente da nova política. Eu gostaria muito de estar junto com ele e vamos conversar, sem dúvida o convite será feito”, disse Amastha.
Amastha também respondeu sobre especulações em um site de Palmas sobre sua aproximação com a senadora Kátia Abreu, depois que o PSDB abocanhou maioria dos prefeitos do PSB.
“A princípio não tem nada disso, mas tenho conversado com a senadora, assim como eu gostaria de conversar com todos os nossos parlamentares para pedir ajuda para fazermos por Palmas, pois serei muito grato. Agora, de política a gente ainda não conversou e acho que é muito prematuro também”, disse.
Candidatura ao governo
O socialista falou ainda que suas visitas a outras regiões é demonstração da sua pretensão política para 2018.
“Isso ai ainda está em discussão, porque a gente tem muita coisas para fazer ainda nestes próximos meses, mas sem dúvida eu tenho alguns objetivos. Agora, se eu dizer que não: você vai me perguntar o que eu fui fazer no Bico do Papagaio e o que vai fazer em Gurupi e em Paraíso? Uma coisa eu posso te falar que estamos fazendo a divulgação do nome, do grupo, do trabalho diferente que a gente vem fazendo em Palmas e alguma coisa que, sem dúvida, é muito importante, é que quando chegar a hora das definições a gente esteja muito bem colocado para uma candidatura própria, ou para influenciar na escolha”, explicou.
Amastha, afirmou que está preocupado em fatores como fragmentação, ou união das oposições à polarização da eleição ao governo do Tocantins em 2018.
“Eu não me considero oposição ao governador, a gente tem maneiras totalmente diferente de pensar, de agir e administrar e a oposição não é uma coisa do meu interesse. Se me disser para juntar todos contra o governador. Eu vou dizer: de maneira alguma porque têm pessoas que estão fora do governo se chamando oposição que são piores que o governador”, disse.
No entanto, ele acredita que é quase “impossível” aproximar com o Governador Marcelo Miranda (PMDB) nas eleições ao governo do ano que vem.
“Muito difícil, praticamente, impossível. Nós não temos nenhum ponto de encontro em nossos projetos”, concluiu.