De acordo com Jonas Barros, as duas emendas não acarretavam aumento de despesas, pois se tratavam de remanejamento de recursos dentro da Lei de Orçamento Anual.
“A primeira destinava R$ 250 mil para publicação de editais de incentivo à cultura e a segunda no valor de R$75 mil para realização de provas do calendário do fusca cross, motocross e recuperação da pista de skate”, aponta o vereador que considerou a medida como “autoritarismo e um desrespeito as prerrogativas do Poder Legislativo”.
Para Jonas, o prefeito quer que a Casa de Leis seja um cartório homologatório para as suas decisões. “De todas as formas tentamos colaborar com essa gestão para que possa realizar aquilo que é de interesse coletivo somos impedidos com justificativas medíocres e ocas”, reclama. Em seguida ele acrescentou: “Acontece que a pretensão do chefe do executivo sempre foi de manter esta Casa como um Cartório Homologatório da Prefeitura”, denuncia.
Jonas Barros lamentou também a postura dos vereadores da base em votarem pela permanência do veto. “Gurupi atualmente vive um sistema monocrático que a vontade do prefeito prevalece sobre todas. Temos um Poder Legislativo submisso, que está curvado as exigências do prefeito”.
No final Jonas Barros recorre pedindo que a sociedade organizada se una para que a vontade da maioria seja feita. “Enquanto isso, o prefeito vive fora da sede do município e transferiu a prefeitura para fora do perímetro urbano para facilitar a fuga dos problemas e se esconder da população”, reclamou.