por Wesley Silas
Despois de 67 dias de ser afastado do cargo pelo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a deflagração das operações Éris e Hygea. O governador afastado vinha sendo procurado para ser notificado há cerca de 15 dias.
A assessoria de comunicação do governador não quis comentar a citação para se manifestar no processo, mas conforme o G1 ele teria dito pelo telefone que “que não tinha conhecimento da citação e que vai se manifestar posteriormente”.
Célio Moura reage
Conforme noticiou o jornalista Cleber Toledo, na coluna do CT, o deputado federal Célio Moura (PT) fez coro ao correligionário Paulo Mourão (PT) e também demonstrou preocupação com o processo de impeachment na Assembleia Legislativa.
“A Assembleia Legislativa corre grande risco ao aprovar [o processo de] impeachment de Carlesse sem confirmar os crimes. A Polícia Federal ainda está apurando. Existem seríssimos indícios de que são verdadeiras as denúncias e o STJ poderá reconhecer que houve algum crime”, disse à Coluna do CT. “Não existe crime confirmado. Não pode fazer isso só por indício”, arrematou à coluna do CT.
Ainda conforme o CT, em pronunciamento na Câmara Federal Célio Moura chegou a afirmar que: “Não quero dizer que somos contrários à apuração dos crimes, mas acho que é uma irresponsabilidade votar impeachment sem provas robustas, concisas”, disse.