por Wesley Silas
Os 30 dias de “janela partidária” aberta que autoriza deputadas e deputados federais ou estaduais a trocar de partido sem correr o risco de perder o mandato, termina no dia 1º de abril e muitas lideranças ainda não conseguiram enxergar como se dará o seu futuro político nas eleições deste ano.
Neste espectro político, conforme um fonte ligada ao grupo de Laurez e ao Palácio Araguaia, o PDT, presidido pelo prefeito Laurez Moreira, apesar dele ser considerado uma das principais lideranças políticas da região sul, terá que: “ir para o chapão do governador com todos os candidatos lá, ou seja, as situações de pré-candidatos como a do Dr. Maurício não são das melhores”.
O terceiro ponto citado pela fonte, envolve articulações com nomes fortes como o grupo Stival e Eduardo Fortes, senadores Irajá Abreu (PSD) e Kátia Abreu (PP), deixando a indicação de vice do ex-prefeito Laurez Moreira sem ter nenhuma segurança política.
Contrapondo o terceiro ponto: “O quarto ponto é que o presidente da Assembleia, Antônio Andrade que é vice-presidente do União Brasil, presidido pela professa e pré-candidata ao senado, Dorinha Seabra, não abre mão de Laurez como vice na chapa do governador Wanderlei, com ameaças de rompimento”, arrematou.
Sobre o acordo e retorno do deputado Ricardo Ayres, o deputado Gutierres Torquato disse ao Portal Atitude que o cargo que ele irá disputar ainda está “indefinido” e afirmou que não permanecerá no cargo e que, naquele momento, estava “falando sobre isso”.
Contudo, como todos estes pontos tratam-se de divergências de interesses, muitas mudanças poderão acontecer e as reais certezas só poderão ser confirmadas no dia 5 de agosto de 2022, quando termina o prazo para realização da convenções partidárias.