O penúltimo candidato a ser ouvido suas propostas para o desenvolvimento econômico da região sul do Tocantins promovido pela ACIG e CDL foi Márlon Reis (REDE). “É necessário desburocratizar, acabar com o problema da corrupção que não é apenas um problema moral e ético; mas um problema prático que atrasa a nossa economia porque inibe muitas iniciativas dos empresários”, explicou Márlon Reis.
por Wesley Silas
A CDL e ACIG promoveu na noite desta quinta-feira, 30, o encontro do candidato ao governo Márlon Reis (REDE) com os empresários de Gurupi que puderam perguntar e ouvir as propostas voltadas para o desenvolvimento econômico da região sul do Tocantins.
“Em primeiro lugar eu tenho que parabenizar a CDL e ACIG por esta iniciativa porque estamos numa época em que o Tocantins já evoluiu muito e a tomada de decisão no campo político eleitoral tem que se dá como base no debate aberto sobre projetos, visão de estado, sobre os compromissos que estão sendo apresentados pelos candidatos, não em defesa de interesses particulares ou de grupos específicos, mas sim de toda sociedade e esta iniciativa da semana política fortalece a importância do debate para o fundamento para a decisão do voto”, disse Márlon Reis em entrevista ao Portal Atitude.
Segundo ele sua proposta de governo é diferente dos seus concorrente pois vai contra a centralização das decisões governamentais e na política voltada para atração de novas empresas para o Tocantins.
“Estou aqui para falar de uma visão de Estado, completamente, diferente e eu posso afirmar que as minhas propostas não podem ser confundidas em nada com as dos demais concorrentes. Primeiro é porque eu tenho coragem de afirmar que foi criada uma máquina governamental exageradamente centralizadora e pesada e que agora passa por dificuldades, inclusive no ponto de vista orçamentário gravíssimo, justamente por conta de nós não termos dado a devida ênfase à livre iniciativa e o Estado do Tocantins precisa voltar a sua visão para criação e ampliação das empresas de todos os portes e olhar para agricultura familiar e em geral, mas também pensar fortemente no desenvolvimento da indústria para agregar valores aos nossos produtos provenientes da economia já instalada no Estado”, disse o candidato.
Para Márlon Reis a fórmula para os problemas citados estaria na desburocratização da máquina estatal e no combate à corrupção.
“Para fazer isso é necessário desburocratizar, acabar com o problema da corrupção que não é apenas um problema moral e ético; mas um problema prático que atrasa a nossa economia porque inibe muitas iniciativas dos empresários. Já tive inúmeros exemplos de empresários que deixaram de ampliar suas atividades e até mesmo empresas que deixaram de se instalar no Tocantins em virtudes de práticas como a cobrança de pedágios que é a apelido nefasto de cobrar por parte dos governantes pagamentos a serem feitos pelo poder público”, disse.
“Além disso são recorrentes os relatos na tentativa de se impor sócios para grandes empreendimentos que tentam se implantar aqui e muitas empresas deixaram de vir para o Tocantins e foram para outros estados em virtude de problemas causados pelas lideranças políticas do Estado e isso precisa acabar de vez e a isso eu me pré-disponho e trato de temas que são espinhosos para candidatos e eu não entendo por qual razão que não entram nestes assuntos”, concluiu o candidato.