Secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), César Halum participa de reunião na Colômbia em que está sendo debatida inclusão dos países da América do Sul em área livre da aftosa sem vacinação. No encontro, também está sendo analisada a atual situação de regiões livres da doença com vacinação, como o Tocantins, e a adoção de resoluções que permitam a suspensão da imunização.
por Brener Nunes
O secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), César Halum, acompanhado do presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), Alberto Mendes, participa da 46ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra Febre Aftosa (Cosalfa), nesta quinta-feira, 2, e sexta, 3, em Cartagena, na Colômbia.
No encontro, está sendo analisada a situação das regiões livres da doença com vacinação, como o Tocantins, com a adoção de resoluções eficazes à cooperação técnica regional e diminuição dos riscos da infecção. Medidas que asseguram o progresso da erradicação da doença e possibilitando alcançar o status de livres da doença sem vacinação.
Segundo o secretário da Seagro, César Halum, o Brasil e, por consequência, o Tocantins, devem ser incluídos no Programa Livre da Febre Aftosa Sem Vacinação. “No encontro estão sendo debatidos se todos os países da América do Sul irão parar de vacinar contra a doença ao mesmo tempo. É um tema extremamente importante para a economia nacional e tocantinense como um todo, pois qualifica nossos produtos e amplia nosso acesso aos mercados mais exigentes”, explicou.
No ano passado, foram evidenciados os resultados que mostram a atual situação da febre aftosa na América do Sul. Os países que compõem as sub-regiões do Cone Sul e Amazônica têm mantido o nível de controle da aftosa, sem o aparecimento de novos casos, iniciando medidas para uma transição ao status de livre sem vacinação.
Atualmente, quatro países na América do Sul já possuem o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, são eles Chile, Equador, Suriname e Guiana. Porém, possuem rebanhos pouco expressivos e não são concorrentes comerciais com os produtos provenientes da pecuária brasileira. Por outro lado, percebe-se que países com destaque no setor, como Paraguai, Uruguai e Argentina, provavelmente se manterão no mesmo nível atual, como áreas livres de febre aftosa com vacinação, ficando atrás do Brasil neste mercado.