Com data marcada às 08h45min, do dia 03 de abril a entregar a prefeitura para sua vice, Cinthia Ribeiro (PSDB), o prefeito de Palmas e pré-candidato ao governo do Tocantins falou ao Portal Atitude sobre suas propostas para a região sul, onde ele teve agenda cheia na quinta e sexta-feira. ” A cidade não vai ter um grau de amadurecimento se não houver políticas públicas para desenvolver essas potencialidade e, obviamente, isso compete ao Estado e não, propriamente, ao município”, disse Amastha, referindo a Gurupi.
por Wesley Silas
O prefeito de Palmas chegou a Gurupi e foi direto a uma rádio local, depois deu entrevista ao Portal Atitude e seguiu à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) onde palestrou sobre desenvolvimento econômico, com o tema “Reinventando a economia nos municípios.
“Dia 03 de abril, às 08h45min, da manhã saiu da Prefeitura de Palmas e passo o cargo para a vice-prefeita Cinthia Ribeiro com a maior tranquilidade, trabalhei muito na escolha de um vice que eu tinha a certeza que ia continuar o nosso trabalho”, disse.
Ao Portal Atitude falou da mobilização em defesa da revisão do Pacto Federativo promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) que prevê a redistribuição dos impostos arrecadados pela União voltada para estancar a crise nos municípios e, em seguida, avaliou a gestão do Governador Marcelo Miranda (PMDB) na região sul do Tocantins.
“Este governador nosso foi tremendamente eleito democraticamente, mas ele abandonou todas as regiões e os 139 municípios. Especificamente em Gurupi, foi muito mais cruel e estamos acompanhando uma cidade com tantas potencialidades, mas está estagnada. A cidade não vai ter um grau de amadurecimento se não houver políticas públicas para desenvolver essas potencialidade e, obviamente, isso compete ao Estado e não, propriamente, ao município. Podemos discutir a logística e o turismo de Gurupi com seu carnaval e suas festas, mas agora a Ilha do Bananal, Lagoa da Confusão e Peixe, ai estaremos falando de uma política de Estado que nunca existiu”, considerou.
O prefeito também não poupou elogio a ex-presidente da Agencia de Desenvolvimento do Turismo de Palmas, Cristiano Rodrigues nome de Gurupi que trabalha na prefeitura de Palmas desde o primeiro de governo de Amastha.
“Eu já conheci o Cristiano da iniciativa privada. O nosso secretário é presidente da Associação Nacional que resulta nos secretários de todas as principais cidades e digo com muito orgulho. Ontem estive em uma audiência com o ministro do Turismo e eu fiquei muito orgulho pois ouvir elogios e elogios à Palmas. Obviamente, se fizemos isso com Palmas é claro que vamos fazer com o Tocantins”, disse.
Amastha falou também sobre o discurso polêmico que envolve, segundo ele a velha política.
“A velhas política não são os políticos, mas as atitudes, pois muita gente diz que eu falo em nova política e tem como secretário do governo o Júnior Coimbra que tem quase 40 anos de política. O Júnior é um companheiro maravilhoso, fantástico que sabe, entende, desfruta da política e está renovado com o grupo. A nova política não são as pessoas, pois tem novos que entraram na política com práticas piores do que as dos velhos e tem muitos oportunistas que querem entrar na política e nem por isso vamos chamar de nova política”, disse.
Outro nome que Amastha defendeu foi do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS), que também é pré-candidato ao Governo do Tocantins.
“Eu tenho o maior respeito pelo deputado Mauro Carlesse pelo que ele fez aqui na cidade e está exercendo um papel brilhante na Assembleia Legislativa e, evidentemente, seria um prazer fazer uma composição com ele no futuro”, considerou.
O também pré-candidato ao Governo pelo PSDB também foi citato por Amastha.
“Já o senador Ataídes devo lembrar que ele me apoiou na última eleição, foi ele que nos deu a vice, mas, agora neste momento ele está pleiteando o mesmo que estamos pleiteando e eu acho que devemos esperar afunilar para que passe este processo, normal, de tantos candidatos para quando chegar no momento das convenções espero que podemos estarmos juntos”, disse.
O reportagem do Portal Atitude questionou também Amastha sobre as críticas de empresários de Palmas sobre o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Capital, que teve aumento de 132,8%, de 2012 para 2017.
IPTU
Eu tenho o couro duro e todos os dias é uma notícia diferente. Este negócio do IPTU é bom olhar o valor do imóvel do sujeito. O imóvel dele vale R$ 3,4 milhões e está reclamando que o IPTU é de R$ 16 mil. Quem faz a planta de valor não é o prefeito, mas foi o Sinduscon, CREA e o prefeito não participa disso e a gente tem Câmaras para analisar todos os tipos de recursos, existem distorções, mas na média é um trabalho muito bem feito e quero lembra que Palmas tem o maior programa de isenção de IPTU do Brasil e 40% dos imóveis de famílias não pagam IPTU a gente faz justiça fiscal e social.
Confira abaixo a íntegra da entrevista: