Na noite do sábado, 05, durante visita a Gurupi para prestigiar aniversário do empresário Oswaldo Stival no Parque de Vaquejada 3 Irmãos em Gurupi, o candidato ao governo, Carlos Amastha condenou ao Portal Atitude a contratação de servidores públicos sem concurso, comentou o apoio do prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (PR) à campanha do candidato Mauro Carlesse (PHS) e sobre suas propostas para a região Sul do Tocantins.
por Wesley Silas
Depois da entrevista com a candidata ao governo Kátia Abreu (PDT), o Portal Atitude ouviu as propostas do candidato Carlos Amastha (PSB) que esteve em Gurupi para prestigiar o aniversário do empresário Oswaldo Stival (PSDB) e, com isso, tentar convencer os votos dos gurupienses.
“Prestigiar o aniversário do meu amigo Oswaldo Stival é prestigiar Gurupi e é uma simbologia de que a gente participando da vida dos amigos e companheiros de Gurupi nós vamos sempre estarmos atentos às necessidades de Gurupi. Eu sempre digo que quem não chora não mama, e o fato de estarmos perto das pessoas que vivem a cidade e sofrem os problemas que o Estado tem acarretado é a melhor maneira da gente entender e poder agir”, disse Amastha.
Amastha falou comentou sobre um velho sentimento dos gurupienses que se sentiram prejudicados com a criação do Tocantins.
“É sabido que foi a cidade que mais se prejudicou depois da criação do Estado, pois era uma cidade mais importante de todo norte desde a abertura da Belém-Brasília e foi perdendo a sua relevância, justamente pelo descaso do Estado, não porque suas potencialidades tivessem diminuídas e todo sonho de fazer de Gurupi uma cidade de primeiríssima continua presente”, disse.
Proposta para região Sul
Amastha citou as potencialidades econômica da região sul e exemplificou a participação do segmento do agronegócio na economia do Brasil e do Tocantins e, segundo ele, a maior base, logística e potencialidade do Estado está em Gurupi que precisa ser melhor explorada com aplicação de uma política tributária justa.
“Como reverter isso? Simples! É política pública e o Estado não faz nada, aliás, ele faz muitas vezes é gastar o dinheiro público mal gasto e ele precisa de ser indutor de desenvolvimento e isso acontece em que as políticas públicas, investimentos de logísticas, os incentivos às empresas tem que estar presente no dia-a-dia da gestão e isso faz muito tempo que não acontece, aliás, nunca aconteceu e tivemos perdendo investimentos e empresas, justamente, pela ausência total dos nossos governantes que estão ausentes dos processos e os próprios técnicos que cuidam das pastas não têm uma visão de desenvolvimento, mas tem visão de arrecadação e eu sempre digo que não podemos confundir política de arrecadação com política tributária. Arrecadação é o que acontece no Tocantins que é recolher, recolher e recolher e pagar impostos para manter uma máquina gigantesca e ineficiente; mas, a gente gosta do termo da política tributária porque justamente para saber quais os setores que precisam do apoio poder público para o desenvolvimento”, disse.
O candidato defendeu que será um “caixeiro viajante” em busca de empreendimentos e buscará criar uma situação que garante mais segurança jurídica no Estado.
É uma situação que temos visto nos últimos 12 anos de total falta de credibilidade e disso eu entendo, como o Oswaldo também entende. O empresário não investe em locais que não abrace os investimentos e o capital é muito avesso a falta de segurança jurídica e a gente precisa de um marco jurídico e tributário que traga total tranquilidade para o investidor e, para isso, precisa de um governador que seja uma caixeiro viajante, como eu sempre fiz para Palmas, para procurar o investidor e mostrar nossas potencialidade e prestar todo apoio técnico e logístico necessário para que este investimento venha”, disse.
Contratação de servidores
O candidato defendeu uma estrutura racional para as contratações e disse que, caso seja eleito, repetirá o que fez em Palmas que passou a ter 96% de todos os servidores concursados.
“Devemos mostrar o que a gente já fez e quanto assumimos a prefeitura de Palmas eram 10.100 funcionários públicos, dos quais, 40% eram contratados e tínhamos mais de 4 mil contratos na Prefeitura de Palmas. Em 2018, no momento da minha saída, de 10.200 funcionários, praticamente os mesmos números de 2012, mas, com a diferença que agora são 96% são concursados e acabou esta história de contratos. Contrato é um mecanismo de fazer política dos incompetentes que através do contratinho querem manter o seu poder dentro do Estado, mas este modelo esvaziou e não tem mais como e ainda não enxergaram que este tipo de inchar o Estado não é mais determinante numa eleição porque hoje a maioria da população entende que uma máquina que funcionar nesta maneira, sem nenhuma eficiência ela é prejudicial ao desenvolvimento do Estado”, considerou o candidato.
Apoio de Dimas a Carlesse
Amastha também foi questionado sobre o fortalecimento político do seu opositor na eleição suplementar, Mauro Carlesse, na região norte do Estado após receber neste final de semana o apoio do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR).
“Esta maneira de como se juntam é a mesma coisa de sempre e se você for me falar: Amastha é o mesmo discurso? Eu digo que é o mesmo discurso de 2012 e de 2016 é que eles nunca estão separados, nunca, mentira, eles se dividem durante a eleição para novamente na próxima para ver qual é o interesse deles e não interessa a sociedade, enquanto nós estamos fazendo em Gurupi e pelo Tocantins inteiro é uma aliança pela sociedade”, disse.
Ao lado de sua família, o empresário Oswaldo Stival agradeceu a presença do ex-prefeito de Palmas em seu aniversário e resumiu as propostas do candidato é o ponto de convergência para apoiá-lo.
“Eu tenho a certeza que é uma homenagem e esta deferência para nós aqui em Gurupi a presença do Amastha mostra que suas propostas é o ponto de convergência que nos uni que é a vontade de desenvolver o Estado e de ver a saúde e a educação boa e com tanta riqueza que o Estado tem continua parado na mesmice e não acontece as coisas” disse.
Segue abaixo, áudio com a íntegra da entrevista: