O nome do parlamentar foi citado em participar de um esquema de propina divididas entre PMDB e PT no período de 2010 a 2012 de um contrato de prestação de serviços da diretoria internacional da Petrobras, o PAC SMS, envolvendo orçamento superior a US$ 800 milhões. Em nota, a assessoria de Eduardo diz que jamais “teve qualquer ligação política com cúpula do PT e do PMDB e no período em questão, 2010 a 2012” e pede que os jornais “corrijam as informações erroneamente publicadas envolvendo seu nome”.
por Wesley Silas
A matéria do Jornal Nacional foi embasa em informações publicadas no jornal Folha de São Paulo e cita o parlamentar tocantinense com o codinome “Acelerado”, que teria recebido em 2011 e 2012, US$ 24,750 milhões codinome “Acelerado”, em um esquema envolvendo o PMDB e PT.
Conforme o JN, baseado em informações publicada no jornal Folha de S. Paulo, as planilhas dos delatores da Operação Lava Jato apontam 70 pagamentos que variam entre US$ 256 mil a US$ 3 milhões, aponta ainda que US$ 65 milhões que foram repassados a seis codinomes entre os anos de 2010 e 2012.
Os nomes que teriam recebido foram ex-senador petista Delcídio do Amaral, codinome “Ferrari”, o senador Humberto Costa.(PT), apelidado de Drácula; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, codinome “Camponês” e Eduardo Siqueira Campos, codinome “Acelerado”. Segundo o JN, Eduardo teria recebido em 2011 e 2012, US$ 24,750 milhões.
A assessoria do deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM) disse que o parlamentar “recebeu com indignação” a situação do seu nome na reportagem do Jornal Nacional, com base em apuração do Jornal Folha de São Paulo.
“A Folha de São Paulo em nenhum momento cita o nome do deputado Eduardo Siqueira Campos em sua matéria. A correlação do codinome “acelerado” ao deputado Eduardo Siqueira Campos foi feita pela reportagem do Jornal Nacional”.
Considerou ainda que inclusão de seu nome teria sido “um erro grave de apuração de informação” pela ligação de um lista de diversos codinomes, sem apresentar nenhum depoimento ou documento citando o seu nome.
“Também surpreende a ligação do deputado Eduardo Siqueira Campos a um valor de US$ 24 milhões de dólares, sendo que jamais o hoje deputado estadual teve qualquer ligação política com cúpula do PT e do PMDB e no período em questão, 2010 a 2012, sequer mandato tinha”, aponta.
O parlamentar enviou ainda um print (cópia) da publicação de um gráfico veículo da Folha de São Paulo, conforme pode ser observado abaixo.
Leia abaixo a nota:
Nota
O deputado Eduardo Siqueira Campos recebeu com indignação a sua citação em reportagem do Jornal Nacional na noite deste sábado, 22. A pauta tratava da apresentação de extratos, por parte da Odebrecht, relativos a pagamentos a políticos do PT e PMDB. E segundo a reportagem do JN, com base em apuração do jornal de Folha de São Paulo. No entanto, a Folha de São Paulo em nenhum momento cita o nome do deputado Eduardo Siqueira Campos em sua matéria. A correlação do codinome “acelerado” ao deputado Eduardo Siqueira Campos foi feita pela reportagem do Jornal Nacional.
O deputado Eduardo Siqueira Campos considera um erro grave de apuração de informação, a inclusão de seu nome pela simples ligação a uma lista de diversos codinomes e a não apresentação de nenhum depoimento ou qualquer outro documento comprovando a citação de seu nome. Já foi comprovado que alguns codinomes estão relacionados a mais de uma pessoa. E sem uma afirmação objetiva de quem pagou pelos valores citados, não é possível a reportagem decretar que esse pagamento foi feito a Eduardo Siqueira Campos, assim como não o fez a Folha de São Paulo, obviamente, por não possuir provas para tal afirmação. Na única delação que foi tornada pública que cita o deputado Eduardo Siqueira Campos, o delator Mario Amaro o trata pelo codinome “Canário”. E em nenhum momento, foi divulgado qualquer outro documento que identifica o deputado por outro codinome.
O deputado Eduardo Siqueira Campos jamais foi filiado ao PT ou ao PMDB. Pelo contrário, sempre trilhou sua carreira política em oposição a essas siglas. Também não fez parte de sua atuação política qualquer relação com obras do PAC. Também surpreende a ligação do deputado Eduardo Siqueira Campos a um valor de US$ 24 milhões de dólares, sendo que jamais o hoje deputado estadual teve qualquer ligação política com cúpula do PT e do PMDB e no período em questão, 2010 a 2012, sequer mandato tinha.
O deputado Eduardo Siqueira Campos solicita ao Jornal Nacional, à Rede Globo e aos demais veículos de comunicação do País, que corrijam as informações erroneamente publicadas envolvendo seu nome, que por demais já tem prejudicado sua honra, lembrando que o jornalismo se faz com a correta apuração dos fatos, e na reportagem em questão está muito claro que isso não ocorreu.
Élcio Mendes
Assessoria de Imprensa