Com o apoio de todo staff do grupo político do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), considerado uma figura ilustre da política nacional pelos escândalos e pelo acumulo em currículo com duas cassações ao governo e uma ao senado e, por acumular mais de duas centenas de processos; o candidato ao governo na eleição suplementar, Vicentinho Alves (PR), a cada dia que se aproxima o dia da eleição suplementar aparece nódoas difíceis de ser desencardidas.
por Wesley Silas
Não é segredo, mesmo para o mais incauto eleitor, que o candidato Vicentinho Alves tem preservado, ou melhor, escondido/evitado a presença de Miranda no seu palanque; mas, dia a após dia começa a emperrar na peneira de sua campanha algumas impurezas, dentre eles está o seu envolvimento na Lava Jato, conforme foi mostrado em 2017 quando o homem forte da JBS, Joesley Batista e seu diretor Ricardo Saud, afirmaram que Vicentinho teria se beneficiado com R$ 500 mil e o governador Marcelo Miranda R$ 200 mil nas eleições de 2014.
Outra informação interessante envolvendo os dois nomes da política tradicional do Tocantins é que Vicentinho Alves só conseguiu chegar a vaga de senador depois que Marcelo Miranda, apesar de ter vencido a eleição ao senado em 2010, teve o registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral.
Outro ponto fraco do senador Vicentinho, explorado por seus adversários, é a sua fraca atuação no Senado Federal, exemplificado no Ranking do Progresso que avalia o desempenho dos senadores e, Vicentinho Alves, ocupou a 60ª posição no ranking entre os 74 senadores avaliados no exercício do mandato avaliados.
Este ranking, feito pela Revista Veja em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), busca mostrar para os eleitores um conjunto de avaliações objetiva do desempenho dos senadores para mostrar quem trata o país com seriedade.