Por Wesley Silas
Na Carta Luca Lemes defende que após receber Nota de Repúdio da OAB, ele chegou a ouvir por várias vezes os áudios da referida Sessão e não teria encontrado em nenhum momento qualquer tipo de agressão verbal ou desrespeito como referido na Nota de Repudio.
Segundo Lucas Lemes o advogado que representou a OAB teria cometido, por várias vezes, “agressões contra diversos seguimentos ali presentes, como por exemplo contra o próprio Poder Legislativo dizendo: “Me respondam se puderem? Ninguém aqui me responde!”, levando até aos próprios vereadores a responderem que aquele Poder não estava omisso, que naquele momento era o advogado que estava com a palavra e posteriormente todos teriam direito a fala”.
Para Lemes tal comportamento do representante da OAB teria demostrado que ele teria “pouco conhecimento sobre o inteiro do Projeto de Lei ali tratado, o profissional após repetir por diversas vezes que o projeto de lei proposta era “confiscatório”, disse que “…imposto é tudo igual, que é uno, que não pode ter diferença, que se você prestou serviço, paga a alíquota, independente se é grande, pequeno, preto ou pobre, que é tudo igual.”
Uso político
Lucas Lemes considerou ainda que a “Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Tocantins não pode ser utilizada por um determinado grupo político para denegrir a imagem de ninguém! Sobretudo de um profissional do Direito, devidamente inscrito nesta agremiação e que nunca respondeu a nenhum processo ético disciplinar, administrativo ou sindicância”.
Pedido de retratação
O Secretário considerou ainda que “A defesa democrática defendida pela instituição foi posta em cheque quando os representantes naquele momento se levantaram e não deram ouvidos ao contraditório, a defesa e a explicação técnica do profissional que ali estava para realizar”.
E concluiu: “requeiro ao Conselho Estadual da Ordem dos Advogado do Brasil Seccional Tocantins e a Subseção de Gurupi, a retratação, pois não houve nenhuma ofensa ou qualquer desrespeito ao representante da Ordem, ou a qualquer colega, tendo a nota ultrapassando o limite da proporcionalidade, por questões políticas, devendo ao retratar-se utilizar os mesmos moldes e meios de comunicação, bem como na mesma proporcionalidade com que a instituição denegriu minha imagem perante a sociedade, sob pena de buscar a reparação nos meios legais pelo abuso e desrespeito ao direito da personalidade e imagem”.
Confira (neste link) a íntegra da carta: