Censurado por não poder discursar em solenidade de posse de seu sucessor, ex-prefeito, José George Wached Neto (PMDB), diz que deixou cerca de R$ 1,5 milhão nos cofres da Prefeitura de Alvorada. “Infelizmente fui impedido de falar na posse por motivos políticos”, reclamou Wached.
A transição na cidade de Alvorada, localizada no extremo sul do Tocantins, mostrou que os políticos permanecem nos palanques. Conforme apurou o jornalista, George Henrique, em seu blog, a equipe do prefeito eleito prefeito eleito em Alvorada, Paulo Antônio de Lima Segundo (PSD), teria impedido o ex-prefeito José George Wached Neto (PMDB), de discursar no momento da posse.
“Pregavam tanto a democracia e chamavam o Wached de coronel na época da política e, na primeira oportunidade, mostraram quem são os verdadeiros coronéis. Foi uma falta de respeito comigo, pois passaram por cima do cronograma e desrespeitaram o combinado”, desabafou Javan Querido sobre a censura de Wached ao blog.
Já George Wached afirmou que, historicamente, os discursos dos ex-prefeitos sempre fizeram parte do cerimonial das transições daquele município. “Todos os gestores ao, repassarem o mandato aqui em Alvorada, tiveram o uso da palavra”, reclamou Wached.
Dinheiro em Caixa
Dois dias após o repasse da verba de repatriação ter caído nas contas das prefeituras, uma soma de mais de R$ 4 bilhões s serem divididos entre 5.500 municípios, o ex-prefeito de Alvorada, José George Wached Neto (PMDB), afirmou no domingo ao blog do jornalista George Henrique que deixou “mais de R$ 1,5 milhão” em caixa.
“Infelizmente fui impedido de falar na posse por motivos políticos, que ficou óbvio. Mas entreguei a prefeitura com a cabeça erguida, com sentimento de dever cumprido e esse dinheiro em caixa para a cidade não parar, as obras continuarem, independentemente das diferenças políticas”, pontuou.
“Eu iniciei as obras, algumas terminei, outras não. Para a conclusão das obras em andamento serão necessários R$ 832 mil e o pagamento de dois novos veículos, que pagamos em cheque no penúltimo dia da gestão no valor de R$ 90 mil e será descontado na conta a qualquer momento. Continuando as obras e pagando os carros, sem pausa com desculpas de dificuldade financeira, ainda sobram R$ 600 mil para ser aplicado em outras necessidades do município, de acordo com o projeto do Paulo”, enumerou Wached.