“A empresa contratada não tem atestado de capacidade técnica e não apresentou os pré-requisitos necessários previstos em edital e na legislação para que pudesse ganhar a licitação. Além disso, o valor cobrado não condiz com a realidade econômica local”, considerou vereador professor Júnior Geo (PROS) que sugeriu ainda que a Prefeitura coloque entidades sem fins lucrativos para gerir os estacionamentos da capital.
por Redação
O vereador professor Júnior Geo (PROS) usou a tribuna na manhã desta quarta-feira, 5, para questionar a volta do estacionamento rotativo em Palmas a partir do dia 13 de dezembro pela empresa Infosolo Informática. Para o parlamentar, a implantação do sistema de cobrança é necessário, mas não da forma como ocorre.
O cobrança estava suspensa desde junho de 2017 e considerada ilegal pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Conforme Geo, “a empresa contratada não tem atestado de capacidade técnica e não apresentou os pré-requisitos necessários previstos em edital e na legislação para que pudesse ganhar a licitação. Além disso, o valor cobrado não condiz com a realidade econômica local”, destacou.
Na ocasião, o vereador apresentou sugestão que será encaminhada ao Executivo sobre a forma de administração do estacionamento. “Se há a necessidade de realizar cobrança de estacionamento rotativo, venho sugerir a atual gestão que coloque entidades sem fins lucrativos para gerir os estacionamentos da capital. O Executivo pode fazer este tipo de convênio. O dinheiro arrecadado fica para custear o funcionamento e desenvolvimento dos trabalhos da instituição. A sociedade clama por investimento do poder público na área social, nada mais justo do que promover desta forma”, afirmou.