Alessandro Rodrigues de Castro, 24 anos, natural de Miranorte, e Vinicius Dias da Silva, 29 anos, natural de Gurupi, foram mortos às 20h da sexta-feira, 05, no pavilhão três do presídio Agrícola Luz do Amanhã com 20 golpes de arma artesanal, e tiveram suas cabeças decapitadas.
A Polícia Civil investiga para esclarecer a motivação da briga, que pode ter sido provocada por rivalidade entre facções criminosas.
Alessandro Rodrigues de Castro estava preso por cometer crimes, previsto no Artigo 157 do Código Penal (roubo) e corrupção de menores. Já Vinicius Dias da Silva cumpria pena por roubo, furto e tráfico de drogas.
Segundo a Polícia, Vinicius e Alessandro, juntamente com um terceiro preso, que não teve o nome divulgado, tinham sido transferidos do presídio Barra da Grota, de Araguaína, na quinta-feira, 04. O terceiro, que não teve o nome divulgado, foi transferido para uma cela especial.
Agitadores do presídio Barra da Grota
Vinicius Dias da Silva e Alessandro Rodrigues de Castro e outros quatro presos foram acusados em dezembro de 2014 de participar da morte, no presídio Barra da Grota, mediante enforcamento, de Wesley Pereira Soares, conhecido como Di Manaus, condenado por furto.
No dia 15 de maio de 2015, Vinícius Dias da Silva e outros dois presos foram denunciados por agressão verbal e ameaças a funcionários da unidade prisional. Um deles jogou café quente num funcionário da Umanizarre que servia a refeição.
Vinícius Dias e os outros dois presos são os mesmo que apareceram em um vídeo divulgado pela Defensoria Pública do Tocantins no dia 24 de abril. As imagens, gravadas em 26 de fevereiro, mostram suposta tortura a dois detentos que teria ocorrido na unidade penal de Araguaína. A Defensoria Pública enviou as gravações ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, a quem cabe a devida apuração dos fatos. Na época, o diretor do presídio foi afastado do cargo após a divulgação do vídeo.