O padre afastado de suas funções da paróquia Divino Espírito Santo, da cidade de Peixe, chegou a ser preso em junho de 2015 depois de ser denunciado por um jovem, de 16 anos, ocasião em que a polícia informou que apreendeu com o ex-paróco um celular e um tablet com fotos e filmagens pornográficas.
Na ocasião, o padre Marcos Aurélio Costa da Silva, foi detido suspeito de ter praticado o crime nos artigos 241-A e 241-B do ECA, que se refere a comercialização e divulgação de vídeos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes. (Instaurado inquérito policial em segredo de justiça) para averiguar o suposto crime e a pós-concluída com as devidas precisões. O Mistério publico dar o seu parecer final e no que se refere nesta modalidade de crime:
De acordo com o padre: “O Ministério Público deixou de imputar ao denunciado a prática dos crimes descritos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente em razão de a vítima ter declarado que o vídeo que enviou àquele foi baixado da internet e do laudo pericial ter concluído que nas mídias periciadas que foram encontradas não teria elementos necessários para fundamentar acusação nos artigos do Estatuto da Criança e Adolescente…”
Segundo o padre, não ficou comprovado sua participação nesta modalidade de crime e muito menos na divulgação dos vídeos.
Na nota, o padre citou uma passagem bíblica:
“E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;… Mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos ázimos…. Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.” (At 12,1-11.)
Em seguida ele agradeceu “as orações vindas de todas as religiões e pela população de Peixe na qual ele tanto ama e pela população da Cidade do Monte do Carmo. Felizes aqueles que são perseguidos e caluniados pela causa do Reino de Deus, pois herdarão o reino dos céus”.