por Redação
De acordo com o vereador, o questionamento se deve a atualização do Mapa da Água, divulgado no início de março deste ano, pelo Repórter Brasil. No Mapa, consta que em Dianópolis foram detectadas substâncias consideradas cancerígenas (ácidos holocêticos totais), na água fornecida pela empresa, que podem gerar riscos à saúde. “Segundo a pesquisa, estes testes foram realizados pelas próprias empresas de abastecimento e enviados ao banco de dados do Ministério da Saúde. Diante desta divulgação, buscamos a empresa BRK para que fosse esclarecido para a população essa situação”, afirmou o vereador.
Atendendo ao pedido da Comissão, o gerente regional da empresa BRK Ambiental, Pedro Gobbo, apresentou esclarecimentos no plenário da Câmara.
“A BRK tem um controle no processo de qualidade, desde a captação até a sua distribuição. Esse controle é feito por laboratórios externos e internos e as informações são totalmente de acesso ao público. No período que foi identificado essa situação, foram realizadas mais de 36 mil análises, e destas, apenas duas foram encontradas nessa situação. Isso acontece quando o cloro entra em contato com algumas partículas da água, gerando alguns subprodutos. E segundo a portaria 888/2021 do Ministério da Saúde, essa situação está dentro da previsão e parâmetros estabelecidos. A portaria diz que a avaliação é feita durante as últimas 12 análises. Estamos dentro dos parâmetros da portaria e essas duas análises não causaram nenhum tipo de contaminação na água, ou trará qualquer problema para a população. Estes dados foram lançados pela própria empresa que, após identificar, imediatamente realizou análise em outros dois parâmetros, e mesmo assim, ficaram dentro do que determina a portaria”, explicou.
Segundo a empresa, a água distribuída “segue os mais elevados padrões de qualidade estabelecidos pela Sisagua, que é o sistema de vigilância da água ” e, antes de chegar à casa dos munícipes, “passa por uma série de procedimentos em conformidade com as diretrizes de potabilidade”, esclareceu.