por Redação
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgados no dia 12, pelo IBGE. Conforme a pesquisa, o estado do Tocantins registrou o maior recuo do 1º para o 2º trimestre, seguido por Pernambuco (3,5 p.p.). Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, com quedas de cerca de 3 p.p. nos quatro estados.
Em números absolutos, a população desocupada do Tocantins saiu de cerca de 71 mil para 43 mil, um recuo de 39,6%. Por outro lado, o nível de ocupação apresentou crescimento: passando de 55,4% no primeiro trimestre do ano, para 58,3% no segundo trimestre.
Além do nível de ocupação, aumentou também o percentual de tocantinenses empregados com carteira assinada no setor privado. De janeiro a março, o índice foi de 59,9% e no segundo trimestre (abril a junho) ficou em 62,2%. O percentual da população ocupada no Tocantins trabalhando por conta própria, por sua vez, foi de 24,7%. No primeiro trimestre a pesquisa registrou um percentual de 25,4%.
A taxa de informalidade para o Tocantins também teve um leve recuo e ficou em 41,7% da população ocupada. No primeiro trimestre o estado registrou taxa de 43,7%. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
De acordo com a PNAD Contínua, no 2º trimestre deste ano, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.315, demonstrando estabilidade na comparação com ao 1º trimestre de 2022 (R$ 2.290). Entretanto, esse valor é 3,2% maior do que o percebido no 2º trimestre de 2021 (R$ 2.243).
Cenário nacional
A taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2022 foi de 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual ante o primeiro trimestre de 2022 (11,1%) e caindo 4,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,2%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras cinco.
As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Tocantins apresentou a 4ª menor taxa (5,5%).