Por Redação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira, 30 de maio, que a bandeira tarifária de junho será vermelha no patamar 1. A partir do primeiro dia do próximo mês, haverá uma cobrança adicional nas contas de energia elétrica. Consumidores enfrentarão um acréscimo de R$ 3,97 a cada 100 kWh consumidos.
O Operador Nacional do Sistema (ONS) destacou que as afluências estão abaixo da média em todo o país. Isto resultou em uma projeção de redução na geração hidrelétrica em comparação com o mês anterior, forçando o acionamento de fontes de energia mais caras, como as termoelétricas, conforme informou a Aneel.
Entendendo o sistema de bandeiras tarifárias
Implementado no Brasil desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias orienta os consumidores sobre os custos variáveis da energia elétrica. Ele revisa de forma transparente os acréscimos de custos na geração de energia, definidos pela Aneel, e ajusta a tarifa mediante a cor da bandeira em vigor.
São três as categorias de bandeiras tarifárias:
• Bandeira verde: Indica condições favoráveis de geração de energia;
• Bandeira amarela: Assinala condições de geração menos favoráveis.
• Bandeira vermelha: Sinaliza condições mais custosas de geração, podendo ser subdividida em patamar 1 ou patamar 2.
Esse mecanismo permite que o consumidor planeje seu consumo de forma antecipada, conforme a situação energética do país.
Implicações da bandeira vermelha na conta de luz
A bandeira vermelha é sinalizada quando o custo de geração de energia aumenta. Existem dois níveis:
1. Bandeira vermelha patamar 1: Aplica uma cobrança extra de R$ 0,03971 por kWh consumido, resultando em R$ 3,97 a mais para cada 100 kWh.
2. **Bandeira vermelha patamar 2**: Este nível é acionado em condições ainda mais críticas de geração, com um adicional de R$ 9,93 para 100 kWh consumidos, além de tributos.
Essas tarifas são aplicadas ao consumo dentro do mês de vigência, independentemente do horário de uso.