A Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropastoril de Porto Nacional (Acisa-PN), publicou uma nota de pública solidarizando com os seus associados e com a comunidade portuense e anunciou que repudia “a forma intempestiva tomada pelo Governador Mauro Carlesse”. A nota foi publicada um dia antes da mobilização do prefeito Joaquim Maia sobre a interdição da ponte que desde 2011 encontra-se com trânsito pesado limitado e agora depois de oito anos, o governador Mauro Carlesse resolveu interditá-la, até que a uma equipe técnica dê garantias de seguranças.”Faça oposição política a mim e não povo de Porto Nacional […] e é por isso que estamos reunidos aqui”. disse o prefeito em um discurso na praça bastante inflamado com viés político.
por Wesley Silas
Neste final de semana aconteceu mais um capítulo envolvendo a interdição da ponte de Porto Nacional após o anúncio de interdição anunciada pelo governador Mauro Carlesse na semana passada quando aconteceu um bate-boca com o prefeito Joaquim Maia. Por um lado o governador defende que interdição foi provocada por falta de garantia de segurança da ponte e por outro lado o prefeito afirma que tal medida foi intempestiva e desde então o debate entrou para esfera política, conforme mostrou o prefeito no domingo quando em discurso em praça pública disse que a medida seria tomada decorrente a perseguição política a ele. “Faça oposição politica a mim e não faça oposição política ao povo de Porto Nacional”. Em seguida o prefeito citou alguns personalidade política presente e se contradisse ao afirmar que algumas pessoas presentes no movimento “podem não está alinhado politicamente, mas sabem o que o povo de Porto Nacional precisa”, completou o prefeito.
Nota da Acisa
No sábado, 09, Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropastoril de Porto Nacional (Acisa-PN), publicou uma nota se solidarizando com seus associados e com a comunidade portuense. Na nota a Acisa disse que repudia “a forma intempestiva tomada pelo Governador Mauro Carlesse, que sem amparo técnico decidiu bloquear o acesso da Ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, deixando o município e os moradores da margem esquerda isolados o que tem trazido um prejuízos para o comércio, indústria e turismo, como hotéis, restaurantes, comerciantes nas praias de Porto Nacional, uma vez que inúmeros serviços foram suspensos”, aponta a nota.
Citou que “atualmente a ponte estabelece relações econômicas entre as comunidades, o que resulta em uma relação comercial forte para a Região e o Tocantins. A Acisa-PN, reitera o respeito a decisão do Executivo, no entanto, solicitamos que o senhor Governador Mauro Carlesse reveja tal decisão e, se possível, libere até a conclusão do laudo técnico, o tráfego de veículos de passeios e motos, assim como dos ônibus que fazem o transporte intermunicipal e interestadual, que suspenderam os serviços à população”, pontuou.
Antiga Ponte
Construída entre os anos de 1976 e 1979, a antiga ponte de 900 metros liga o tráfego da TO-050, pelo trevo da TO-255, com a TO-070 até a BR-153. Em 2011, por causa de danos estruturais, o trânsito pesado foi limitado e atualmente os veículos que ultrapassam 30 toneladas de peso não podem usar a estrutura. Para chegar à Capital, veículos que ultrapassam o limite de peso imposto por meio de Decreto precisam ir até Paraíso do Tocantins, aumentando a distância em 100 km. Depois de oito anos de trânsito limitado, o governador Mauro Carlesse resolveu interditar a ponte, até que a equipe técnica dê garantias de segurança.
NOTA PÚBLICA
A Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropastoril de Porto Nacional (Acisa-PN), vem solidarizar com os seus associados e com a comunidade portuense e repudiar a forma intempestiva tomada pelo Governador Mauro Carlesse, que sem amparo técnico decidiu bloquear o acesso da Ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, deixando o município e os moradores da margem esquerda isolados o que tem trazido um prejuízos para o comércio, indústria e turismo, como hotéis, restaurantes, comerciantes nas praias de Porto Nacional, uma vez que inúmeros serviços foram suspensos.
Atualmente a ponte estabelece relações econômicas entre as comunidades, o que resulta em uma relação comercial forte para a Região e o Tocantins. A Acisa-PN, reitera o respeito a decisão do Executivo, no entanto, solicitamos que o senhor Governador Mauro Carlesse reveja tal decisão e, se possível, libere até a conclusão do laudo técnico, o tráfego de veículos de passeios e motos, assim como dos ônibus que fazem o transporte intermunicipal e interestadual, que suspenderam os serviços à população.
Solicitamos a construção de porto, destinado ao atracamento da balsa para a travessia de caminhões, máquinas agrícolas, e veículos de transporte de cargas.
A diretoria da Acisa-PN se coloca a disposição do Governo do Estado do Tocantins em contribuir para que juntos, por meio de diálogo, sejam discutidas alternativas eficazes e rápidas para que a sociedade e o comércio sofram o menor impacto possível com a interdição da ponte.
Porto Nacional, 09 de fevereiro de 2019
Wilson Neves da Silva
Presidente da Acisa-PN