Crítica ao veto do prefeito – O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vereador Cabo Carlos (PT) considerou com uma afronta ao poder Legislativo o veto do poder Executivo que alegou inconstitucionalidade o Projeto ao do Projeto de Lei de autoria do vereador Jonas Barros (PV) que pretendia proibir a realização de eventos 100% Open Bar. Na proposta, Jonas Barros sugeriu que ficasse determinado a reserva de 50% dos ingressos com direito a meia-entrada.
“Quando o Poder Executivo veta uma matéria ele tem o controle constitucional da matéria que é um papel nosso. Estamos deixando de exercer o nosso papel e deixando para o Poder Executivo e, isso não pode acontecer”, disse o vereador em entrevista.
Em seguida se dirigiu aos seus pares que votaram pelo veto, sendo que ante teriam aprovado o PL. “Uma vez aprovado é porque nós estávamos conscientes que a matéria estaria legal e não entendo porque depois ser contra a matéria aprovando o vento. É isso que eu quis colocar e é a minha postura. Vamos dialogar com o Poder Executivo porque você veta por inconstitucionalidade ou por interesse público”, disse o vereador.
Escritório de representação – Na Tribuna o vereador Cabo Carlos afirmou que, enquanto muitos outros municípios do País estariam extinguindo Secretarias em Gurupi o número foi aumentando.
“Eu falei e está gravado que a situação do município de Gurupi deve está boa e acredito nisto que é uma anormalidade em relação ao resto do Pais e isso é bom. O prefeito que é o dono da caneta e administra financeiramente é lógico que ele deve está sabendo. Nós não podemos é ser surpreendido no final do ano com um orçamento para que a gente tenha que decidir onde cortar, como a presidente Dilma fez com Congresso nos cortes para adequar à realidade”, refletiu Cabo Carlos (PT) durante entrevista após a sua fala na Tribuna. Em seguida acrescentou: “Estou chamando a atenção para algo no futuro para que não sejamos surpreendido com um abacaxi em nossas mãos para resolver onde cortar porque eu sei onde cortar”.
Crítica à saúde – Outro vereador da base que saiu do silêncio do casulo situacionista foi o vereador Zé Henrique (SD). Como conhecedor da Saúde, pois já foi secretário e é enfermeiro, o vereador considerou o resultado da última campanha de vacinação contra Poliomielite como uma das mais fracas que já teve em Gurupi.
“É uma falha grave da gestão porque campanha de vacina é só divulgação. Para isso, todos têm que fazer uma grande mobilização e paralisar o município no Dia D de Vacinação, utilizar todos os veículos indo em todas as escolas, igrejas, convocar os agentes comunitários de saúde para ir nas casas para alertar as pessoas da importância da vacinação”, disse o vereador.
Em seguida o vereador afirmou que Gurupi ficou bem abaixo do que preconiza o Ministério da Saúde por falta de mobilização e divulgação. “Alcançamos 62% e o preconizado pelo ministério é de 95%. Isso é a primeira vez que acontece em Gurupi que tem a tradição em que todas as campanhas de vacina alcançamos as metas ou chegamos muito próximo às metas. A secretaria não mobilizou porque não tinha carro de som avisando, não foram na Polícia Militar para colocar cartazes, não fizeram alertas nos veículos de comunicação”, disse o vereador.
Oposição – Os vereadores da oposição aproveitaram o clima dos dois vereadores da situação para pincelar contra a gestão municipal. Depois de muitas críticas no Plenário, em entrevista, o vereador Jonas Barros (PV) aproveitou para elogiar a conduta do vereador Cabo Carlos (PT) por ter criticado o veto do PL do Open Bar e disparou contra o prefeito Laurez.
“O cabo Carlos é um vereador experiente que tem conteúdo e entendeu que a matéria não poderia ser vetada porque ele é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e aprovou a matéria, votou no plenário e a manutenção deste veto foi uma incoerência da casa – que depois de aprovado nas comissões e no plenário, simplesmente, a Casa assinou um atestado de incompetência e de submissão ao Poder Executivo”, disse o vereador.