da redação
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que já iniciou o trabalho de retirada do caminhão e das bombonas com mais de 20 mil litros de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins, durante o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. Uma empresa contratada pelo dono da carga será responsável pela retirada.
O tempo de retirada da carga depende, principalmente, da situação climática. De acordo com o Ibama, um caminhão com ao menos três tipos de agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e ao menos um caminhão tinha uma carga de agrotóxicos.
Segundo o Ibama, as bombonas continham três tipos de agrotóxicos caíram no rio. São eles:
- Carnadine (agrotóxico – ingrediente ativo: acetamiprido): usado no controle de diversos tipos pragas nas plantações;
- PIQUE 240SL (agrotóxico – ingrediente ativo: picloram): recomendado para o controle de plantas infestantes;
- Tractor (agrotóxico – ingrediente ativo: picloram + 2,4-D trietanolamina): usado no controle de plantas daninhas em áreas de pastagens.
Mergulhadores fizeram um reconhecimento pela manhã desta terça-feira, para determinar o posicionamento exato das substâncias que estão dentro do rio. Uma equipe do Ibama deve acompanhar todo o trabalho de retirada.
Na segunda-feira (6), o Ibama informou que os tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins apresentaram um pequeno vazamento. Não há a confirmação exata do quanto vazou, porém o volume derramado ainda não gera grandes preocupações.
Ao todo, são 76 toneladas de ácido sulfúrico que caíram no rio. Deste volume, teriam vazado cerca de 23 mil litros. O ácido é substância não inflamável, mas tem alto poder corrosivo, além de ser oxidante.