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Notícias » Manipulação de interesses próprios em Ação de Impugnação de Candidatura em Dianópolis levanta preocupações
Eleições

Manipulação de interesses próprios em Ação de Impugnação de Candidatura em Dianópolis levanta preocupações

Atitude TocantinsPor Atitude Tocantins16 de abril de 2025 - 15:164 minutos de leitura
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Por Redação

A recente Ação de Impugnação de Mandato Eletivo protocolada em Dianópolis, que envolve o prefeito José Salomão (PT) e seu vice, Hormides Rodrigues Neto (UNIÃO), suscita sérias preocupações sobre a manipulação de interesses próprios na política local.

A ação foi ajuizada por membros do Partido Republicanos e do Partido Progressistas, inicialmente liderada por Solon Alexandre Costa Póvoa (PP) e Luciano Milhoem Ceresoli (PRD). Contudo, os impugnantes desistiram de prosseguir com o processo após uma intimidação relacionada a Jailton Bezerra, então candidato opositor, que teria alegado perseguição política por parte dos denunciados.

As alegações iniciais indicam que os impugnados utilizaram influência política e recursos públicos da Prefeitura para obter vantagens eleitorais, infringindo o princípio da isonomia no processo eleitoral. Entre as acusações, destaca-se o uso de uma empresa contratada pela Prefeitura para serviços de limpeza urbana e mão-de-obra terceirizada, que teria sido empregada para angariar apoio político, configurando abuso de poder político e econômico.

IMG_1790 Manipulação de interesses próprios em Ação de Impugnação de Candidatura em Dianópolis levanta preocupações

Na época, candidatos a vereadores da base do denunciado teriam sido retirados da folha de pagamento da Prefeitura, e passado a ser contratados pela empresa Arcos, terceirizada, levantam sérias questões sobre a utilização do poder público para angariar votos. Essa manobra sugere uma estratégia deliberada para influenciar o processo eleitoral, utilizando recursos públicos e cargos para conquistar apoio político.

É importante ressaltar que a diferença de votos entre Jailton Bezerra e José Salomão foi de apenas cerca de 300 votos, um número extremamente reduzido que evidencia a fragilidade do resultado e a possibilidade de que tal manipulação tenha desempenhado um papel significativo na definição do pleito.

Além disso, os denunciantes apontaram um aumento injustificado nas despesas com pessoal, totalizando R$ 11.392.310,29, decorrente de contratos temporários e gratificações a servidores, realizados sem respaldo em necessidades públicas reais. Também foi mencionada uma elevação expressiva nos gastos com combustível, vista como uma manobra para beneficiar as candidaturas, e a utilização de obras públicas como plataforma eleitoral.

IMG_1791 Manipulação de interesses próprios em Ação de Impugnação de Candidatura em Dianópolis levanta preocupações

Os impugnados, por sua vez, apresentaram defesas afirmando que as contratações seguiram processos licitatórios e que os gastos se justificam por necessidades administrativas. José Salomão e Hormides Rodrigues Neto negaram qualquer promoção pessoal em publicações sobre as obras e atribuíram o aumento nos custos de combustíveis à elevação de preços no mercado.

Mesmo com a retirada dos denunciantes, o caso agora está sob a análise do Ministério Público Eleitoral, que, após a juntada de novos documentos, determinou que as partes se manifestem sobre as provas apresentadas, garantindo o direito ao contraditório e à ampla defesa. Contudo, a desistência dos impugnantes levanta sérias questões sobre a integridade do processo e os verdadeiros interesses por trás da ação.

Essa situação revela como a política local pode ser suscetível a manipulações e ameaças, onde interesses pessoais podem se sobrepor ao bem público. A expectativa é que o Ministério Público esclareça a situação, assegurando a lisura do processo eleitoral e evitando que a política se torne um campo de disputas pessoais, em detrimento da justiça e da transparência.

Enquanto o processo avança, a comunidade de Dianópolis observa atentamente, na esperança de que a verdade prevaleça e que ações de impugnação não sejam utilizadas como ferramentas de vingança ou pressão política, mas sim como instrumentos legítimos para garantir a ética e a legalidade na gestão pública.

Denúncia ao TCE reforça irregularidades

Adicionalmente, a mesma empresa Arcos Serviços Urbanos EIRELI, acusada na Ação de Impugnação, já havia sido denunciada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) por irregularidades em contratos com a Prefeitura de Dianópolis e outras prefeituras.

A denúncia aponta que a empresa está envolvida em contratos em 12 municípios que somam aproximadamente R$ 76,6 milhões, abrangendo o período entre 2021 e 2024.

As irregularidades citadas incluem a terceirização sem controle, que burla a realização de concursos públicos, pagamentos realizados sem a devida renovação contratual, ausência de aditivos contratuais registrados nos Portais da Transparência e falta de fiscalização adequada dos serviços prestados. A denúncia destaca que todos os contratos foram firmados com a mesma empresa, a Arcos, que atualmente tem sede em Parauapebas (PA) e presta serviços em diversas áreas, como saúde, educação e assistência social.

Em Dianópolis, a denúncia do TCE aponta possíveis práticas de terceirização irregular de mão de obra, totalizando pagamentos superiores a R$ 14 milhões, como forma de burlar a realização de concursos públicos.

Com esses elementos, a situação em Dianópolis se torna ainda mais crítica, levantando sérias preocupações sobre a transparência e a ética na gestão pública. A comunidade agora aguarda com expectativa as investigações do MPE e as ações do TCE, que poderão revelar a extensão das irregularidades e trazer à luz a verdade sobre a administração pública local.

A reportagem tentou ouvir os envolvidos nos nas denúncias, mas nenhum se manifestou oficialmente até o fechamento da matéria.

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