da redação
Na oportunidade, foram cumpridos 5 mandados de prisão e 6 mandados de busca e apreensão nas cidades de Araguaína (TO) e Parauapebas (PA), expedidos pela 1ª vara da Justiça Federal.
De acordo com a investigação, a PF identificou que a organização criminosa atuava captando mulheres que foram mães recentemente, convencendo-as a fornecerem documentos pessoais para possibilitar a obtenção indevida de salário-maternidade. Uma vez em posse dos documentos enviados pelas supostas beneficiárias, os envolvidos inseriam dados trabalhistas falsos.
Posteriormente, o benefício de salário-maternidade era requerido junto ao INSS. Ao receber o benefício, as mulheres repassavam para a organização criminosa metade do valor recebido indevidamente.
Durante a investigação criminal, a PF contou com a cooperação institucional do Ministério da Previdência Social. Além de cessar a atividade criminosa e angariar mais elementos de informação que robusteçam o Inquérito Policial, a ação de hoje também tem por objetivos individualizar as condutas dos suspeitos de envolvimento na empreitada criminosa e recuperar bens e valores obtidos pelo grupo criminoso como produto e proveito dos ilícitos cometidos.
Os indiciados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário majorado, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 12 anos de prisão. De acordo com levantamento do Ministério da Previdência Social, o prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar R$ 1 milhão.