Há anos, a falta de manutenção e de reforma das praças mais antigas de Gurupi, dentre elas as que ficam próximas as Igrejas Santo Antônio e a da Abadia e a do Centro Cultural Mauro Cunha, tem sido alvo de críticas dos moradores que reclamam da escuridão, cobram por reformas e agora no período da chuva água paradas nos chafariz desativados das praças que ficam próximas as duas igrejas correm o risco de ser criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chicungunha. A denúncia foi feita por uma moradora de um prédio próximo a praça Santo Antônio. Ele pediu para não ter o seu nome divulgado.
O Secretário Municipal de Infraestrutura de Gurupi, Gerson José de Oliveira, afirmou à reportagem do Portal Atitude que as reformas das praças que ficam ao lado das Igrejas Santo Antônio e da Nossa Senhora D´abadia estão em fase de licitação.
“Infelizmente estamos na dependência dos procedimentos e já foram feitos os projetos e estamos aguardando para começar a execução das obras”, disse o secretário.
Já a reforma da praça Francisco Henrique de Santana, anexa ao Centro Cultural Mauro Cunha está em fase adiantada.
“Estaremos amanhã (21/01) na Caixa Econômica Federal para ver os procedimentos para a licitação e estamos esperando um parecer para ver se está tudo certo para licitar”, explicou.
Chafariz
O secretário afirmou que irá encaminhar ainda nesta quarta-feira uma equipe da saúde para verificar a situação da água parada nos chafarizes das praças Santo Antônio e Abadia.
“Eu acabei de falar com o senhor Antônio Luz que é o coordenador da Dengue e solicitei para ele conferir, colocar material e verificar; mas, se tiver criatório do mosquito vamos buscar um mecanismo para resolver”, garantiu Gerson José.
Licitação deserta
De acordo com o secretário há mais de seis meses a Secretária de Infraestrutura tenta licitar material de jardinagem e reforma das praças.
“A primeira licitação aconteceu e não apareceu nenhum empresário com condição de ganhar e fornecer o material para a prefeitura. Estamos republicando a licitação e estamos ligando e convocando as empresas do ramo para ver se elas apareçam para poderem fornecer”, disse. “Tem muitas empresas, mas são poucas que têm condições legais de vender para o poder público”, acrescentou.
O secretário afirmou ainda que, caso a segunda licitação for deserta irá pedir dispensa para aquisição do material.
“Caso a licitação novamente for deserta vamos pedir autorização da Procuradoria do Município para ver se podemos fazer compra direta explicando ao Tribunal de Contas os motivos, porque não aparece nenhum cidadão querendo vender”, justificou.
Viveiro Municipal
Ele informou que as plantas do Viveiro Municipal estão sendo usadas para ornamentar as rotatórias, os canteiros das ruas e avenidas e os trevos que dão acesso a cidade.
“Você pode ter percebido que em lugares pequenos como os trevos e nos que dão acesso a cidade, assim como as rotatórias, estamos melhorando e plantando com o que temos no nosso viveiro. Todos estes pequenos canteiros nós mesmo estaremos revitalizando-os”, disse.