Por Wesley Silas
Neste domingo completa uma semana que aconteceu a eleição para a escolha de cinco Conselheiros Tutelares em Gurupi. Basta abrir a cortina para observar a presença de políticos eleitos apadrinhando candidatos, supostamente claro, visando apoio nas eleições de 2024. Se os políticos locais são figuras importantes na eleição de um conselheiro, numa eleição que, utopicamente, poderia ser, a priori, avaliado os nomes mais preparados para zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Assim como não acontece numa pequena eleição para Conselho Tutelar, as eleições municipais servem como um “esquenta” para as eleições gerais que acontecem dois anos depois.
Enquanto isso, em Gurupi a disputa pré-eleitoral corre, de certa forma, num calabouço frio e o que não falta são muitas mentes, de supostos líderes e aliados de hoje, conspirando e assoprando fogo amigo contra os mais fracos politicamente, como acontece com a prefeita de Gurupi, Josi Nunes, onde muitos de seus “companheiros” e isso inclui alguns secretários, comissionados e parte dos vereadores da base conspiram contra a gestão.
Enfim, há quem diga que este tempo estranho arremete na memoria à expressão “ovo da serpente” e resta ao eleitor a responsabilidade de dar uma de Brutus para evitar a serpente parida, como mostrou o filme de Bergman, quando Brutus disse que César “é o ovo da serpente: ao ser chocado, há de tornar-se peçonhento, e é preciso matá-lo ainda na casca.”
