“O PV e a Rede têm identidade programática, as mesmas bandeiras”, disse no dia 16 de julho o vice-presidente nacional do PV, Eduardo Brandão, em entrevista ao jornal Correio Braziliense sobre o namoro o seu partido que caminha no contexto nacional para fazer uma aliança com Marina Silva (REDE). Nesta mesma linha, na eleição ao governo do Tocantins esta simpatia poderá até acontecer, mas há ainda muitas discordâncias que envolve um grupo formado por 10 partidos, que inclui o PV, mas está preste a rachar.
por Wesley Silas
O presidente de honra do PV, Marcelo Lelis, tem procurado ouvir a opinião e conseguir apoio dos seus aliados para candidatura da sua esposa,a ex-governadora Claudia Lelis, a deputada estadual. Nos convites, Lelis cita que o novo projeto do PV está ligado as bandeiras verde para um mandato livre e “sem amarras” em “defesa das causas que interessem os tocantinense” e busca sondar os seus correligionários sobre a possibilidade do Partido Verde apoiar Márlon Reis (REDE) a governador.
O ex-deputado Marcelo Lelis e sua esposa Cláudia Lelis faz (ou fazia) parte de um grupo, até então, formado pelo PROS, PV, PPL, Patriotas, PRP, PSC, PSDC, Avante, PSD e PDT. No entanto, segundo uma fonte ligada a este grupo os representantes partidários a cada dia estão mais divididos entre apoiar o atual governador Mauro Carlesse (PHS), Amastha ou Márlon Reis (REDE).
“Nós temos um grupo de vários partidos e todos sem deputados estaduais com mandatos. Dois destes partidos já estão definidos que só coligam com o Márlon Reis, que são os casos do PV e o PRP. Enquanto o Patriota, do Aragão, e o PPL do Ivory têm uma grande resistência ao Amastha. Da nossa parte, continuamos conversando com o Carlesse e com o Amastha para ver se um deles aceita uma chapinha. Já o PSD e PDT vai para onde der uma vaga de senador para o deputado federal Irajá Abreu (PSB) e se não der vejo que eles não têm resistência a nenhum destes grupos (Carlesse, Amastha e Márlon). Então, se fechar com o Carlesse deverá ir o PROS, PSDC, PPL, Patriota e o Avante comandando pelo Eduardo Gomes também deverá ir. Com o Amastha o PPL e o Patriota não vão. Se for para fazer uma aliança com o Márlon Reis (REDE) vai todo mundo; mas, não houve nenhuma conversa com ele (Márlon) e devemos decidir depois do dia 30”, disse a fonte ao abordar as várias premissas que envolvem as composições.
Assim como deverá acontecer em todo Estado, no “resumo da ópera”, a certeza de hoje, que poderá mudar amanhã, será os palanques divididos na região sul, com o prefeito Laurez Moreira (PSDB), Gutierres Torquato (PSDB) e os ex-vereadores Walter Júnior (MDB), Jonas Barros (PV) e Kita Maciel (PSB) apoiando a pré-candidatura de Carlos Amastha (PSB) e Oswaldo Stival (PSDB) como vice; a deputada Josi Nunes (PROS), Edinho Fernandes (PROS), o vereador Ivanilson Marinho (MDB), os ex-vereadores Gleydson Nato (PHS) e Sérgio Vieira Marques (Soró) (DEM) defendendo a reeleição do governador Mauro Carlesse (PHS) e Iury Garcia (ex-PR), Adailton Fonseca (PRTB), Sargento Jenilson (PRTB) e a senadora Kátia Abreu (PDT) defendendo a campanha de Márlon Reis (REDE).