por Redação
Em entrevista coletiva, Wassef garantiu que as provas apontam para um financiamento para a morte do presidente. “Encomendaram a morte do presidente da República. Adélio Bispo é um assassino profissional que foi cooptado para assassinar Jair Messias Bolsonaro. Adélio Bispo não agiu sozinho, Adélio Bispo não é louco e existem fortes indícios e robustos conjuntos de provas de que a esquerda brasileira encomendou a morte de Jair Bolsonaro”, disse.
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Com a decisão de hoje, os desembargadores do TRF-1 derrubaram uma liminar que proibia, entre outros pontos, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que atuou na defesa de Adélio. Também poderão ser analisadas imagens de câmeras de segurança de um hotel frequentado por Oliveira Júnior e documentos que, em tese, poderiam trazer novos elementos ao caso.
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“Todas as informações, todos os elementos colhidos até o momento pela Polícia Federal e outros mais que serão colhidos poderão ser usados na investigação. Isso certamente acarretará no desdobramento de novas investigações e eventualmente até abertura de novos inquéritos policiais para se chegar a autoria de quem encomendou a morte de Jair Bolsonaro”, explicou Frederick Wassef.
Embora a Polícia Federal tenha concluído por duas vezes que não houve mandantes do atentado e que Adélio Bispo agiu sozinho, Jair Bolsonaro e seus aliados insistem que Adélio Bispo foi contratado por uma terceira pessoa para tentar matar o mandatário. Em junho de 2020, o juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG) determinou o arquivamento do inquérito que apurava a possível participação de outras pessoas no crime.
Relembre
No dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), o então deputado federal Jair Bolsonaro sofreu um atentado durante um comício que promovia sua candidatura à presidência da República. Enquanto era carregado em meio à uma multidão de apoiadores, ele sofreu um golpe de faca na região do abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira.
(Informações do Correio Braziliense)