O senador Ataídes Oliveira (PSDB) se despede do senado dos sete anos que teve no senado com atuação de destaques dos debates onde focou em denúncias contra a corrupção e contra o Sistema S, ataques ao PT e no comando de três CPI´s. Enquanto a senadora Kátia Abreu (PDT), que continua por mais quatro anos como senadora e, apesar de estarem de lados opostos, ela se tornou uma grande protagonista da política brasileira, não só em defensa do Agronegócio como o exemplo o Matobipa e como Ministra da Agricultura, mas como grande debatedora de assuntos nacionais, internacionais e da política brasileira e hoje ela se tornou uma das articuladoras a criação de um bloco de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) no Senado.
por Wesley Silas
No dia 1º de fevereiro os senadores eleitos, Eduardo Gomes (SD) e Irajá Abreu (PSD) irão tomar posse no lugar dos senadores derrotados na última eleição Vicentinho Alves (PR) e Ataídes Oliveira (PSDB).
“Estou na política para contribuir com o meu país e com o Tocantins. A corrupção é endêmica, um câncer em metástase, mas eu acredito que a mobilização do brasileiro muda essa realidade. Devemos estar atentos para denunciar e cobrar. Eu continuarei fazendo minha parte”, disse o senador Ataídes em uma das suas frases de despedida do cargo e criticar ferozmente o Sistema S. “Eu continuarei fazendo minha parte nessa luta e exigindo transparência e a devida aplicação do dinheiro público administrado pelo Sistema S”, diz uma das postagem do senador que em sua atuação no senado ele presidiu três CPI´s, a Carf, JBS e a do Cartão de Crédito.
Agora, tanto Gomes como Irajá chegam ao senado com a experiência que tiveram na Câmara dos Deputados e terão o desafio de fazer a boa política em defesa do desenvolvimento social e econômico do País e Estado em que eles foram eleitos e darem sequência aos debates inteligentes, bem fundamentados e até mesmo fazer parte da composição da nova mesa do senado, onde as articulações estão a todo vapor e no momento com parte dos holofotes da imprensa nacional voltados à senadora Kátia Abreu (PDT) que depois de defender eleição secreta para o novo presidente da Casal, passou a defender a candidatura do Renan Calheiros.
“Minha simpatia, e do Irajá também, é total com o Renan. Não tenho problema com isso, não tenho preconceito”, disse a senadora ao Antagonista. As declarações da senadora, também rendeu no twitter rebatido pela deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP), que criticou o posicionamento da senadora sobre o voto secreto para a escolha do presidente da Câmara e do Senado.
Em resposta, Irajá Abreu (PSD) mostrou que terá identidade própria no Senado ao reagir divergente ao discurso da mãe. Ele defendeu que sua decisão terá o peso do partido que ele representa e da sua base no Tocantins e que irá “tomar uma posição por uma candidatura mais afinada com a realidade do Brasil”. Indicando assim que filho e mãe poderão seguir caminhos diferentes no Senado.
Apesar do silêncio, inclusive em suas redes sociais, mas conforme o site Antagonista, o senador eleito pelo Tocantins, Eduardo Gomes (SD) também defende votação secreta para presidente do senado. Quem noticiou foi o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, ao justificar que o voto secreto evitaria que o Poder Executivo controlasse a eleição e evitaria interferência indevida no parlamento. Enquanto isso, acredita-se que o perfil político do senador Eduardo Gomes, mostram que ele apostará na sua experiência de três mandados como deputado federal quando chegou a alcançar o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputado, onde presidiu importantes Comissões como as de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e a Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional no período de 2003 a 2015.